Essas Olimpíadas está dando o que falar aqui no Brasil, graças ao desempenho medíocre do País na competição. Muitos depositam a culpa aos atletas brasileiros; pra mim, a culpa é do Estado, e nossos competidores são vítimas. Como assim? Explicarei!
Em Cuba, uma ilhazinha comuna, que sofre a mais de cinqüenta anos de embargo econômico, o esporte é encarado como POLÍTICA PRIORITÁRIA DE GOVERNO, junto com a EDUCAÇÃO. Os atletas têm todo o apoio logístico do Estado Cubano, além das famílias dos atletas terem uma espécie “de auxílio monetário”.
Nos países de primeiro mundo e potências do esporte, como Estado Unidos, Rússia e China, há o apoio quase que total e irrestrito da iniciativa Governamental e privada. Os norte-americanos possuem as chamadas Ligas Escolares e principalmente, as Universitárias, que são pólos de descobertas de atletas, principalmente no basquete, natação e atletismo. Os Russos investem pesado em esportes como ginástica artística, além de um pacote de isenção fiscal para iniciativa privada, que faz com que quase 90% dos atletas sejam contemplados com patrocínio. Na China, atual sede dos jogos olímpicos e líder no quadro geral de medalhas, uma criança a partir dos oito anos de idade, quando descoberta e com a autorização dos pais, o Estado Chinês quase que é dono da tutela da criança, sendo apenas permitido visitas aos mine-atletas uma vez na semana, e as mesma não fazem mais nada da vida senão estudar e treinar.
O que EUA, Rússia e China têm em comum? A anexação de educação e esporte, e a visão de que as duas áreas co-relatadas, são transformadores sociais. O resultado são “nadadores tubarões” que entram para a história olímpica, batendo recordes de medalhas de ouro em uma só edição de olimpíadas.
Os ditos países de primeiro mundo, pós-guerra fria, elegeram como POLÍTICAS PÚBLICAS PRIORITÁRIAS, EDUCAÇÃO E ESPORTE.
E o Brasil? Rá! Esse país... Alguém que me lê, responda-me: - você já foi a alguma “vila olímpica”? Aqui em Roraima têm uma. Foi “promessa de campanha” da ex-prefeita Teresa Jucá, em 2000; a mesma realmente construiu, contudo, o valor final da obra daria pra fazer duas dela, num claro exemplo de super faturamento de obra. Em geral, quase todas as Vilas Olímpicas estão sucateadas. As pistas de atletismo que possuem, são só um mero esboço daquilo que deveriam ser.
Vamos pegar como exemplo, a “modalidade oficial brasileira” que é o futebol; que tipo de estádio temos? Quais os tipos de nível de organização futebolista? E as condições financeiras dos clubes, como são? O futebol é o grande exemplo da incompetência, má-gestão de verbas e descaso administrativo que regem as Confederações Esportivas, Governos Executivos e Parlamento.
As obras do PAN do Rio foram concluídas as pressas, afim de que fossem dispensadas de licitação, para que mais verbas fossem desviadas; o Panamericado custou o dobro do valor para os cofres públicos, e assim será na Copa de 2014.
Não há Políticas Públicas de Esporte nesse país, por quê não é interessante para a classe dominante; digo e repito, o esporte junto com a educação são transformadores sociais. Qual é o valor da educação nos programas de governos de Prefeitos, Governadores e Presidentes? Mesma pergunta com relação ao esporte e também a cultura, que também vive “com o pires na mão”. Aliás, cultura e esporte possuem Leis Reguladoras Específicas, em que consiste basicamente “facilitar os patrocínios”, oferecendo a iniciativa privada dedução no Imposto de Renda; todavia, como todas as Leis neste País, são bonitas, mas no papel, pois na realidade...
Neste sábado, no programa Caldeirão do Huck, no quadro “Soletrando Criança Esperança”, onde vários desportistas estão participando, vi a nadadora Juliana Veloso afirmando que a cinco meses das Olimpíadas, simplesmente não tinha patrocínio; agora, pergunto: - pode uma coisa dessas? Uma atleta de ponta está sem patrocinador às vésperas de uma competição tão importante?
Respondam-me com sinceridade: - será que é culpa dos atletas o mau rendimento do Brasil? Fica difícil fazer grande coisa sem condições, infra-estrutura e logísticas básicas!
Criticar o obvio é muito fácil. O povo brasileiro é foda! Sempre olha o micro, nunca o macro! E o que mais acho interessante nisso tudo, é como damos importância a idiotices e temos verdadeira repulsa pelo verdadeiro debate. O brasileiro tem uma visão bem observadora e analítica, porém, exercita esse tipo de virtude em BBB; me impressionada isso! Essa “percepção intestínica” deveria ser usada nesse caso. O COB usa as Olimpíadas como “esmola” aos nossos atletas; eles são vítimas de uma gestão corrupta, injusta, carcomida e ultrapassada do Senhor Carlos Arthur Nusmam.
Estamos em ano de eleição; você já sabe em quem vai votar pra vereador e prefeito? Acredito que devamos ser mais patriotas e cidadãos, e é uma boa hora de exercita isso, e pode-se começar perguntado aos postulantes, quais são os projetos dos mesmos para a educação, cultura e esporte; mas não propostas “rotineiras” e surreais, mas sim, as palpáveis e concretas.
Ao invés de criticar, devemos bater palmas e reverenciar à garra, coragem e força de vontade de nossos desportistas. É claro que há em determinados esportes, uma decaída técnica substancial, como é o caso do basquete, atletismo e futebol masculino; ah! Esses pernas-de-pau milionários... Tomar um chocolate da Argentina de três é ridículo! Mas temos Marta, Cristiane e CIA LTDA, elas têm tudo para conquista a medalha de ouro.
Viva ao atleta brasileiro!
NO VÍDEO: Queen - Wearethechampions
Em Cuba, uma ilhazinha comuna, que sofre a mais de cinqüenta anos de embargo econômico, o esporte é encarado como POLÍTICA PRIORITÁRIA DE GOVERNO, junto com a EDUCAÇÃO. Os atletas têm todo o apoio logístico do Estado Cubano, além das famílias dos atletas terem uma espécie “de auxílio monetário”.
Nos países de primeiro mundo e potências do esporte, como Estado Unidos, Rússia e China, há o apoio quase que total e irrestrito da iniciativa Governamental e privada. Os norte-americanos possuem as chamadas Ligas Escolares e principalmente, as Universitárias, que são pólos de descobertas de atletas, principalmente no basquete, natação e atletismo. Os Russos investem pesado em esportes como ginástica artística, além de um pacote de isenção fiscal para iniciativa privada, que faz com que quase 90% dos atletas sejam contemplados com patrocínio. Na China, atual sede dos jogos olímpicos e líder no quadro geral de medalhas, uma criança a partir dos oito anos de idade, quando descoberta e com a autorização dos pais, o Estado Chinês quase que é dono da tutela da criança, sendo apenas permitido visitas aos mine-atletas uma vez na semana, e as mesma não fazem mais nada da vida senão estudar e treinar.
O que EUA, Rússia e China têm em comum? A anexação de educação e esporte, e a visão de que as duas áreas co-relatadas, são transformadores sociais. O resultado são “nadadores tubarões” que entram para a história olímpica, batendo recordes de medalhas de ouro em uma só edição de olimpíadas.
Os ditos países de primeiro mundo, pós-guerra fria, elegeram como POLÍTICAS PÚBLICAS PRIORITÁRIAS, EDUCAÇÃO E ESPORTE.
E o Brasil? Rá! Esse país... Alguém que me lê, responda-me: - você já foi a alguma “vila olímpica”? Aqui em Roraima têm uma. Foi “promessa de campanha” da ex-prefeita Teresa Jucá, em 2000; a mesma realmente construiu, contudo, o valor final da obra daria pra fazer duas dela, num claro exemplo de super faturamento de obra. Em geral, quase todas as Vilas Olímpicas estão sucateadas. As pistas de atletismo que possuem, são só um mero esboço daquilo que deveriam ser.
Vamos pegar como exemplo, a “modalidade oficial brasileira” que é o futebol; que tipo de estádio temos? Quais os tipos de nível de organização futebolista? E as condições financeiras dos clubes, como são? O futebol é o grande exemplo da incompetência, má-gestão de verbas e descaso administrativo que regem as Confederações Esportivas, Governos Executivos e Parlamento.
As obras do PAN do Rio foram concluídas as pressas, afim de que fossem dispensadas de licitação, para que mais verbas fossem desviadas; o Panamericado custou o dobro do valor para os cofres públicos, e assim será na Copa de 2014.
Não há Políticas Públicas de Esporte nesse país, por quê não é interessante para a classe dominante; digo e repito, o esporte junto com a educação são transformadores sociais. Qual é o valor da educação nos programas de governos de Prefeitos, Governadores e Presidentes? Mesma pergunta com relação ao esporte e também a cultura, que também vive “com o pires na mão”. Aliás, cultura e esporte possuem Leis Reguladoras Específicas, em que consiste basicamente “facilitar os patrocínios”, oferecendo a iniciativa privada dedução no Imposto de Renda; todavia, como todas as Leis neste País, são bonitas, mas no papel, pois na realidade...
Neste sábado, no programa Caldeirão do Huck, no quadro “Soletrando Criança Esperança”, onde vários desportistas estão participando, vi a nadadora Juliana Veloso afirmando que a cinco meses das Olimpíadas, simplesmente não tinha patrocínio; agora, pergunto: - pode uma coisa dessas? Uma atleta de ponta está sem patrocinador às vésperas de uma competição tão importante?
Respondam-me com sinceridade: - será que é culpa dos atletas o mau rendimento do Brasil? Fica difícil fazer grande coisa sem condições, infra-estrutura e logísticas básicas!
Criticar o obvio é muito fácil. O povo brasileiro é foda! Sempre olha o micro, nunca o macro! E o que mais acho interessante nisso tudo, é como damos importância a idiotices e temos verdadeira repulsa pelo verdadeiro debate. O brasileiro tem uma visão bem observadora e analítica, porém, exercita esse tipo de virtude em BBB; me impressionada isso! Essa “percepção intestínica” deveria ser usada nesse caso. O COB usa as Olimpíadas como “esmola” aos nossos atletas; eles são vítimas de uma gestão corrupta, injusta, carcomida e ultrapassada do Senhor Carlos Arthur Nusmam.
Estamos em ano de eleição; você já sabe em quem vai votar pra vereador e prefeito? Acredito que devamos ser mais patriotas e cidadãos, e é uma boa hora de exercita isso, e pode-se começar perguntado aos postulantes, quais são os projetos dos mesmos para a educação, cultura e esporte; mas não propostas “rotineiras” e surreais, mas sim, as palpáveis e concretas.
Ao invés de criticar, devemos bater palmas e reverenciar à garra, coragem e força de vontade de nossos desportistas. É claro que há em determinados esportes, uma decaída técnica substancial, como é o caso do basquete, atletismo e futebol masculino; ah! Esses pernas-de-pau milionários... Tomar um chocolate da Argentina de três é ridículo! Mas temos Marta, Cristiane e CIA LTDA, elas têm tudo para conquista a medalha de ouro.
Viva ao atleta brasileiro!
NO VÍDEO: Queen - Wearethechampions
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