A NOITE

Posted by : DANIEL MORAES | 17 junho, 2008 | Published in

ATENÇÃO: O texto a seguir é um Conto Erótico sem nenhum tipo de pudor.

Não podia mais esperar por uma resposta, mesmo sendo uma negativa. Tudo aquilo tinha que ter um fim. Sua mente não parava de pensar nela... O coração disparado como nunca houvera sido antes. Que tipo de poder tinha ela sobre ele?

Na outra ponta da cidade, uma mulher aflita. No som, Summertime da Janis Joplin e na cabeça ele. Era o seu amor verdadeiro, mas tinha que deixá-lo. Por ser casada, não podia arriscar seu casamento mais do que já tinha arriscado.

O telefone toca – será que é ele? É um louco! Pensa.

Alô, quem é? Pergunta a mulher com o coração batendo na garganta.

Sou eu! (...) Não dá mais, preciso te ver.

Estais louco? Já te falei que não podemos mais nos encontrar! – Apesar da resposta ríspida, ela o desejava mais que tudo. Sua voz ofegante, denunciava a vontade e ele percebeu isso.

Olha, ao menos essa noite, vamos nos ver. Quero tê-la em meus braços pela ultima vez. Vou embora amanhã pela manhã, vou para Londres, mais preciso de você comigo hoje...

A súplica do amante era o pretexto que faltava. Sabia que seu marido estava desconfiando, mais era a ultima vez... Ele estava indo embora, sabe lá Deus quando iria voltar...

No mesmo local, pergunta o amante?

E no mesmo horário, responde a mulher.

O dia se arrasta, os ponteiros do relógio parecem dois torturadores sádicos. Ele, pra lá e pra cá na casa, colocando a cada meia hora uma parte das roupas em sua mala; ela, fazendo compras no shopping com as amigas, tentado tirar o cara da cabeça mais sem sucesso.

A noite chega e o horário do encontro também. Na Rua Sidney Sampaio esquina com Mário Homem de Mello, às 21:30 horas.

Carlos, irei ao cinema com a Alessandra, não queres ir conosco – pergunta ela ao marido, sabendo que a resposta seria negativa, já que meia hora antes tinha chegado de uma reunião empresarial estafante.

Não vou não, estou muito cansado... A reunião foi muita chata. Só pra variar, quase vou às vias de fato com o Medeiros. Vá lá, divirta-se! Com um beijo, ela se despede do marido, e vai ao encontro do amante. Já havia combinado tudo com sua amiga.

Os dois chegam quase que juntos. Ele chega 10 minutos antes, só tendo tempo de abrir a janela de trás, afim de que pudesse a casa arejar.

Então ela chega. Fecha a porta e se depara com o seu amante, com a duas taças de vinho nas mãos...

Vinho, pergunta ele? Aceito, responde. O que se segue é um mix de alegria, tristeza e medo. Os olhos se encaram. A respiração de ambos ofegante, denuncia o desejo. Eis que tudo começa.

Num lance rápido, ela joga-se sobre seu corpo. Enquanto se beijam esfomeadamente, as mãos dele vão percorrendo todo lindo corpo daquela mulher; suas mãos, tão habituadas que estão de acarinhar aquela morena, logo chegam à buceta já molhada.

Ela rebola sobre o cacete já latejante. Beija seu pescoço, escorregando sua língua até a orelha; com pequenas mordiscadas, segue descendo, beijando, lambendo e mordiscando. Ele, que já não tem mais a camisa, tão pouco a calça, toma o controle. Com um movimento de fúria, rasga o vestido dela, e com os dentes, afasta o sutiã a fim de chupar os peitos de sua gostosa. Ela já não agüenta mais de tanto tesão; geme e fala... Vai meu cachorro, chupa gostoso, vai...

Enquanto a boca chupa um seio, as mãos cuidam da outra. Quer que eu chupe quer... Implora pra mim gostosa, implora...

Ele a pega, põe no colo e segue para o quarto; joga-a na cama, tira a cueca e vêm pra cima dela. Começa beijando, lambendo e chupando seus pés, e segue assim pelo resto das pernas...

Tira a calcinha dela também com a boca, enfiando um dedo em sua xana; de início, a velocidade dos dedos é bem lenta, mais depois ele a aumenta, enquanto a ouve dizer... Vêm pra mim! Vem comer essa tua gostosinha vêm...

Ele apóia as penas dela sobre seus ombros e caí de boca naquele grelho delirante...

Continua...
NO VÍDEO: Janis Joplin - Summertime.




EXTRA:


Postei um novo poema lá no Poetas Reunidos.
Tá rolando Kid Abelha lá no Blues na Veia.

Por: Daniel Moraes.

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