Homens, uma pergunta: – Quem de vocês já teve alguma mulher que tenha passado por vossas vidas e vocês tenham dito: “eu sou antes e depois dela”. Mulheres - será que na vida amorosa de vocês, não há uma cara que vocês possam dizer: "esse é antes e depois de mim!".
Há mulheres que entram nas nossas vidas, e independentemente do tempo que elas fiquem, transformam um homem da água pro vinho. Tenho uma cidadã em especial, que eu sempre digo: “essa foi a cara da minha vida” – e se chama Kelly.
A conheci em 2000, aos 17 anos. Aquela época, é um militante comunista aguerrido, um respeitado militante estudantil, líder de quase tudo que tinha ao meu alcance, porém, pregão no quesito mulher. Comia mais minha mão que buceta e quando havia alguma mulher sendo “caridosa”, meu desempenho sexual era medíocre.
Kelly chegou à minha vida sendo a baba de um amigo Dom Ruan que tinha. Ele esquematizou pra que ela ficasse na minha, o que aconteceu. Na primeira vez que transamos, foi engraçado. Ela, no auge dos seus 25 aninhos, ninfomaníaca declarada; eu, adolescente afobado que achava que sexo era só enfiar o dito cujo e fazê-lo ir pra frente e pra trás. Óbvio que a transa foi rápida e ao final, jogado ao lado dela exclamei: “que foda gostosa!” – e ela respondeu: “Chama isso de foda? É garoto, vou ter muito que te ensinar...”.
E realmente, ela foi guerreira. Não tinha a noção do quanto é importante pra mulher o antes e o depois. As carícias, zonas erógenas, posições sexuais, sacanagens 1000 que se pode dizer, a fim de deixar a mulher com mais tesão, os joguetes sexuais, o poder que um Halls e uma língua tem... Enfim, a engrenagem sexual foi toda desvenda através dela.
Foi assim que descobri que nessas horas, tem mulher que se amarra em apanha e ser chamada de puta – caso dela. Um dia ela me disse: “Olha, eu gosto de apanhar e de ser xingada. Hoje eu quero que você me bata na cara e me chame de puta e cachorra”. Minha ação foi de dizer o celebre e audível “o quê!?”. Na hora do vamos vê, ela começa: “me bate!”; e eu vacilando... “Me bate caralho”; e eu achando aquilo idiotice, e eis que ela decreta: “se você não me bater eu te bato!”; dito e feito! Ela me bateu e minha ação foi automática, dei-lhe uma senhora bofetada na cara dela. Quando dei por mim, a primeira coisa que pensei foi em pedi desculpas, mas depois percebi que ela já estava chupando os meus dedos e dizendo: “me chama de puta”. Aí embarquei na noia, chamei de puta, de cachorra, bati na cara dela, na bunda, enfim...
Outra coisa que ela me fez perder foi o medo de levar fora. Era muito encanado, pelo fato de ser feio. Ela sempre me dizia: “como você vai saber se vai namorar alguém se não tentar? Se levar um toco, foi apenas um pequeno erro estratégico! O mundo não irá acaba por causa disso; a beleza está nos olhos de quem vê” O mais engraçado, é que eu achava que não, mas ela falava: “eu to na tua vida de passagem, e preparando você para as outras que vierem”. E foi feliz no seu propósito. Ela não só foi minha professora de sexo, como da vida. Foi ela que me deu toques, como por exemplo, me vestir (sempre me dizia – bebê, uma pessoa elegante chama mais atenção que uma bonita sabia?) de está sempre adquirindo cultura, pois um relacionamento vai muito além da cama, e tem de ter papo, a beber socialmente (aquele tempo eu não bebia), enfim...
Mas duas coisas que ela tentou mais não conseguiu: me converter ao capitalismo, pois, segundo ela, Marx é um porre; e deixar de ser Flamenguista – essas duas coisas, jamais deixarei de ser.
Pra terminar, segue abaixo a música do Legião Urbana que sempre quando ouço eu lembro dela.
Há mulheres que entram nas nossas vidas, e independentemente do tempo que elas fiquem, transformam um homem da água pro vinho. Tenho uma cidadã em especial, que eu sempre digo: “essa foi a cara da minha vida” – e se chama Kelly.
A conheci em 2000, aos 17 anos. Aquela época, é um militante comunista aguerrido, um respeitado militante estudantil, líder de quase tudo que tinha ao meu alcance, porém, pregão no quesito mulher. Comia mais minha mão que buceta e quando havia alguma mulher sendo “caridosa”, meu desempenho sexual era medíocre.
Kelly chegou à minha vida sendo a baba de um amigo Dom Ruan que tinha. Ele esquematizou pra que ela ficasse na minha, o que aconteceu. Na primeira vez que transamos, foi engraçado. Ela, no auge dos seus 25 aninhos, ninfomaníaca declarada; eu, adolescente afobado que achava que sexo era só enfiar o dito cujo e fazê-lo ir pra frente e pra trás. Óbvio que a transa foi rápida e ao final, jogado ao lado dela exclamei: “que foda gostosa!” – e ela respondeu: “Chama isso de foda? É garoto, vou ter muito que te ensinar...”.
E realmente, ela foi guerreira. Não tinha a noção do quanto é importante pra mulher o antes e o depois. As carícias, zonas erógenas, posições sexuais, sacanagens 1000 que se pode dizer, a fim de deixar a mulher com mais tesão, os joguetes sexuais, o poder que um Halls e uma língua tem... Enfim, a engrenagem sexual foi toda desvenda através dela.
Foi assim que descobri que nessas horas, tem mulher que se amarra em apanha e ser chamada de puta – caso dela. Um dia ela me disse: “Olha, eu gosto de apanhar e de ser xingada. Hoje eu quero que você me bata na cara e me chame de puta e cachorra”. Minha ação foi de dizer o celebre e audível “o quê!?”. Na hora do vamos vê, ela começa: “me bate!”; e eu vacilando... “Me bate caralho”; e eu achando aquilo idiotice, e eis que ela decreta: “se você não me bater eu te bato!”; dito e feito! Ela me bateu e minha ação foi automática, dei-lhe uma senhora bofetada na cara dela. Quando dei por mim, a primeira coisa que pensei foi em pedi desculpas, mas depois percebi que ela já estava chupando os meus dedos e dizendo: “me chama de puta”. Aí embarquei na noia, chamei de puta, de cachorra, bati na cara dela, na bunda, enfim...
Outra coisa que ela me fez perder foi o medo de levar fora. Era muito encanado, pelo fato de ser feio. Ela sempre me dizia: “como você vai saber se vai namorar alguém se não tentar? Se levar um toco, foi apenas um pequeno erro estratégico! O mundo não irá acaba por causa disso; a beleza está nos olhos de quem vê” O mais engraçado, é que eu achava que não, mas ela falava: “eu to na tua vida de passagem, e preparando você para as outras que vierem”. E foi feliz no seu propósito. Ela não só foi minha professora de sexo, como da vida. Foi ela que me deu toques, como por exemplo, me vestir (sempre me dizia – bebê, uma pessoa elegante chama mais atenção que uma bonita sabia?) de está sempre adquirindo cultura, pois um relacionamento vai muito além da cama, e tem de ter papo, a beber socialmente (aquele tempo eu não bebia), enfim...
Mas duas coisas que ela tentou mais não conseguiu: me converter ao capitalismo, pois, segundo ela, Marx é um porre; e deixar de ser Flamenguista – essas duas coisas, jamais deixarei de ser.
Pra terminar, segue abaixo a música do Legião Urbana que sempre quando ouço eu lembro dela.
Uma menina me ensinou
Quase tudo que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei
Ela fazia muitos planos
Eu só queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir
Mas, egoísta que eu sou,
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar
Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo
Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei
Ela falou: - Você tem medo
Aí eu disse: - Quem tem medo é você
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém
Ela me disse:
- Eu não sei mais o que eu
sinto por você. Vamos dar
um tempo, um dia a gente se vê
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo
Quase tudo que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei
Ela fazia muitos planos
Eu só queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir
Mas, egoísta que eu sou,
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar
Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo
Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei
Ela falou: - Você tem medo
Aí eu disse: - Quem tem medo é você
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém
Ela me disse:
- Eu não sei mais o que eu
sinto por você. Vamos dar
um tempo, um dia a gente se vê
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo
No Vídeo Especial: Ainda é Cedo - Legião Urbana (Ao Vivo RJ)
Extra:
Tem Secos e Molhados lá no Blues na Veia. Tá rolando uma enquête entre Queen e Nirvana.
Por: Daniel Moraes.
Salve Kelly!
É uma das melhores coisas pegar um garoto e torná-lo homem ...melhor ainda quando a mestra vira aprendiz , porque depois que vc rompe com os tabus vem cada fantasia , posição...!
Saudde ti Dan , anda sumido.
É complicado, mas posso resumir numa frase que li em algum lugar na net:
as mulheres encontram um homem já com a intenção de mudá-lo.
O homem encontra uma mulher e gosta dela daquele jeito sem mudanças, mas sabe no fundo que ela vai mudar.
Beijos daniel.
Posso te dá um toque de leve??
esse fundo preto nao combina com textos longos, porque doi as vistas da gente...
se voce quiser umas dicas de alguns otimos templates, é so dá um toque que te ajudo.
Essas pessoas deixam rastros nas gente, como perfume... Inesquecíveis.
Agora vou postar dois textos já postados no outro blog... Geninho e Izabele em sequencia... Tudo haver.