“Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter”. (Martin Luther King).
São poucos os momentos em que nós podemos nos virar para o outro e dizer, “estamos vivendo um momento histórico!”. A quarenta e cinco anos, um pastor norte-americano que viria a ser Prêmio Nobel da Paz, e um dos principais líderes do movimento americano pelos direitos civis e defensor da resistência não violenta contra a opressão racial dirigiu uma marcha pacífica do monumento a Washington até o Lincoln Memorial, onde pronunciou seu discurso mais famoso Eu Tive Um Sonho . Martin Luther King, assassinado em Memphis, Tenessee, por um branco que havia escapado da prisão em 1968 se transformou no maior símbolo a favor da igualdade racial, tanto que, desde 1986, o terceiro domingo de cada mês foi escolhido como a data para a comemoração dos direitos civis dos negros.
Dia 04 de novembro de 2008 entrou para a história, pois pela primeira vez na história dos Estados Unidos da América foi eleito um negro para Presidente da maior nação do mundo. A vitória de Barak Obama está revestida de um simbolismo assustador! Teoricamente, não é uma vitória racial, ou seja, não foram os negros americanos que se uniram e com uma soma de votos expressivos o elegeu, aliás, muito pelo contrário; o número de eleitores negros não ultrapassa 12%, e Obama venceu em Estados conservadores, indicando que por sua formação, o mesmo na avaliação desta casta, possuía os predicados sócio-culturais para o cargo em questão.
Contudo, há de se considerar que “a onda Obama” veio instituída do caráter histórico, afinal, um Presidente NEGRO além de inusitado, é uma vitória da democracia e dos direitos humanos, e mais uma vitória contra o preconceito racial.
Obama assumirá um País economicamente fragilizado pela atual crise financeira que toma contornos cada vez mais parecidos com a Grande Depressão de 1929; duas guerras e a desconfiança geral sobre o País, graças aos 08 anos de governo e desmandos de Bush, esse que sairá da Casa Branca com o maior índice de desaprovação de um Presidente na história da Republica Americana.
O mundo viu com bons olhos a eleição de Obama, já que o mesmo possui características que faltaram a Bush que é o bom diálogo, prudência e racionalidade, e há questões primordiais por serem debatidas como, por exemplo, o Tratado de Kioto (os Americanos são os 2º na lista de maiores emissores de gazes tóxicos).
A Secretária de Estado, Condoleezza Rice, disse que Obama é uma "fonte de inspiração" e os EUA têm uma infinita capacidade de surpreender. "Como afro-americana, estou especialmente orgulhosa, porque este é um país que passou por uma longa jornada em termos de superação de feridas e de fazer com que a raça não seja um fator nas nossas vidas”, ela que é Republicana, e ao ver a entrevista da mesma na TV, deu pra ver a inegável alegria em ver um “irmão de cor” no maior cargo do Mundo.
Esperasse que a partir de agora, essa babaquise que ainda impera em determinadas pessoas de “superioridade de raça” seja jogada no lixo! As pessoas são o que são, e a tonalidade da cor não faz um ser melhor que o outro. A eleição de Obama mostra que independentemente o que vale é a conduta e o caráter da pessoa, não a opção sexual, cor da pele ou credo religioso.
Que as individualidades sejam respeitadas, em prol de uma melhor coletividade, cada vez mais respeitosa, norteada pelo ideário Francês de “fraternidade, igualdade e solidariedade”.
Como já bem diz Lulu Santos, “eu vejo um novo começo de Era / de gente fina, elegante e sincera / com habilidade, pra dizer mais sim do que não / Hoje o tempo voa amor, escorre pelas mãos, mesmo sem se sentir! / e não há tempo que volte, vamos viver tudo que há pra viver / VAMOS NOS PERMITIR!”.
São poucos os momentos em que nós podemos nos virar para o outro e dizer, “estamos vivendo um momento histórico!”. A quarenta e cinco anos, um pastor norte-americano que viria a ser Prêmio Nobel da Paz, e um dos principais líderes do movimento americano pelos direitos civis e defensor da resistência não violenta contra a opressão racial dirigiu uma marcha pacífica do monumento a Washington até o Lincoln Memorial, onde pronunciou seu discurso mais famoso Eu Tive Um Sonho . Martin Luther King, assassinado em Memphis, Tenessee, por um branco que havia escapado da prisão em 1968 se transformou no maior símbolo a favor da igualdade racial, tanto que, desde 1986, o terceiro domingo de cada mês foi escolhido como a data para a comemoração dos direitos civis dos negros.
Dia 04 de novembro de 2008 entrou para a história, pois pela primeira vez na história dos Estados Unidos da América foi eleito um negro para Presidente da maior nação do mundo. A vitória de Barak Obama está revestida de um simbolismo assustador! Teoricamente, não é uma vitória racial, ou seja, não foram os negros americanos que se uniram e com uma soma de votos expressivos o elegeu, aliás, muito pelo contrário; o número de eleitores negros não ultrapassa 12%, e Obama venceu em Estados conservadores, indicando que por sua formação, o mesmo na avaliação desta casta, possuía os predicados sócio-culturais para o cargo em questão.
Contudo, há de se considerar que “a onda Obama” veio instituída do caráter histórico, afinal, um Presidente NEGRO além de inusitado, é uma vitória da democracia e dos direitos humanos, e mais uma vitória contra o preconceito racial.
Obama assumirá um País economicamente fragilizado pela atual crise financeira que toma contornos cada vez mais parecidos com a Grande Depressão de 1929; duas guerras e a desconfiança geral sobre o País, graças aos 08 anos de governo e desmandos de Bush, esse que sairá da Casa Branca com o maior índice de desaprovação de um Presidente na história da Republica Americana.
O mundo viu com bons olhos a eleição de Obama, já que o mesmo possui características que faltaram a Bush que é o bom diálogo, prudência e racionalidade, e há questões primordiais por serem debatidas como, por exemplo, o Tratado de Kioto (os Americanos são os 2º na lista de maiores emissores de gazes tóxicos).
A Secretária de Estado, Condoleezza Rice, disse que Obama é uma "fonte de inspiração" e os EUA têm uma infinita capacidade de surpreender. "Como afro-americana, estou especialmente orgulhosa, porque este é um país que passou por uma longa jornada em termos de superação de feridas e de fazer com que a raça não seja um fator nas nossas vidas”, ela que é Republicana, e ao ver a entrevista da mesma na TV, deu pra ver a inegável alegria em ver um “irmão de cor” no maior cargo do Mundo.
Esperasse que a partir de agora, essa babaquise que ainda impera em determinadas pessoas de “superioridade de raça” seja jogada no lixo! As pessoas são o que são, e a tonalidade da cor não faz um ser melhor que o outro. A eleição de Obama mostra que independentemente o que vale é a conduta e o caráter da pessoa, não a opção sexual, cor da pele ou credo religioso.
Que as individualidades sejam respeitadas, em prol de uma melhor coletividade, cada vez mais respeitosa, norteada pelo ideário Francês de “fraternidade, igualdade e solidariedade”.
Como já bem diz Lulu Santos, “eu vejo um novo começo de Era / de gente fina, elegante e sincera / com habilidade, pra dizer mais sim do que não / Hoje o tempo voa amor, escorre pelas mãos, mesmo sem se sentir! / e não há tempo que volte, vamos viver tudo que há pra viver / VAMOS NOS PERMITIR!”.
É só um presidente americano, nao consigo visualizar outra coisa e nao vejo nisso um motivo pra considerá-lo um heroi por conta disso.
Sem dúvida, é históricamente relevante a eleição de um presidente negro em um país como os EUA. Seria mais ou menos como eleger um judeu presidente da Alemanha rs. Mas, concordo com a Iara que tem se atribuído um simbolismo exagerado à figura do Obama. Daqui a pouco vão dizer que ele é o melhor presidente que o EUA já teve, mesmo sem ter exercido seu mandato ainda rsrsrsrs. Na minha opinião ainda é cedo pra tanto confete.
Daniel, eu só espero que ele faça jus a importância que esse momento representa na história dos norte-americanos, quanto tempo foi preciso para que um negro conseguisse esse feito, torço para que ele faça um bom governo e vá além do fato de ser negro, que entre para história não só por isso, mas por ter sido um governante de peso.
Não sou de fazer propagando do que coloco no blog, mas coloquei um texto que lembrei de você, gostaria de ver sua opinião, e dependendo do que escrever te digo se era o que esperava,rs, vá lá. bjos.
Um brinde aos tempos modernos: ''Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isso por cima de um muro
De hipocrisia
Que insiste em nos rodear
Eu vejo a vida mais clara e farta
Repleta de toda satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão''.
Dani sem palavras para seu texto.
Acredito muito nas mudanças para um rumo melhor. Que pena que lá (EUA) as coisas fluem mais rápido que aqui. Mas não vamos desistir de tentar revolucionar, debater e enviar nossos bons pensamentos e ideais.
Um ótimo final de semana.
Beijo
Gostei dessas eleições, mas tá todo mundo tão esperançoso que chego a ficar com medo dessa fé toda em um homi soh.
Ótimo texto Daniel!
Taí uma coisa que realmente devemos discutir!
algo histórico e maginífico!
realmente é mt emocionante!
e com certeza nos remete aquele lindo discurso de Martin Luther King!
abraços!
Que o novo líder saiba reconstruir com sabedoria, a herança cruel, ofertada pelo ditador de outrora;
Que este novo homem possa extrair da crise financeira, aprendizados para uma nova administração;
Que as guerras e as explorações possam ser páginas viradas na história das nações, mesmo que pequenas sementes sejam plantadas e sua germinação se mostre para as futuras gerações;
Que exista uma raça somente no mundo... A raça humana...
E o mais importante: Que nunca ninguém nos tire a capacidade de ter esperança mesmo que todas as expectativas não sejam almejadas...
Que tenhamos sempre esperanças no futuro, pois pelo menos tentou-se fazer diferente desta vez...
Ana Cárita