Era apenas um garoto triste,
Que vagava solitário pelas ruas de sua cidade imaginária.
Pensava na sua mulher imaginária; dos beijos, abraços, prazeres, brigas, com esse Ser que só existia em seu pensamento.
Caminhada errante pelos caminhos de sua solidão; tão íntima a dor que sentia disfarçadamente, para que ninguém percebesse o peso de ser só; os outros desdenhavam: Olha só aquele garoto patético! Vagando sozinho, preso em seu mundinho cor-de-rosa e sem sal...
Apesar do desdém alheio, não se deixava abater. Havia certa cumplicidade, dele e sua solidão... Enquanto caminhava, imaginava-se feliz, ao lado da mulher que tanto queria. Não pensava em seu rosto, pois a beleza exterior para o ele, era só um detalhe; pensava no quanto seria feliz, ofertando aquele bocado de sentimento bom que tinha em seu peito; em seus devaneios, ouvia palavras de amor; proferia palavras de amor ao leu; sentia as mãos dela a lhe percorrer; sentia o gosto da pele alva e macia; o tremor do corpo da amada ao sentir prazer... Idealizava o acordar de todos os dias, o envelhecer, numa casinha aconchegante, rodeado de netos a correr sala adentro; toda uma vida ao lado de uma mulher sem semblante e sem identidade.
Como são tortuosos os caminhos de solidão! Chorava, pedia a Deus em suas preces mais íntimas, que tirasse essa dor de seu peito; só queria amar e ser amado; queria apenas ser importante pra alguém.
EXTRA:
Tem Scorpions no Blues na Veia.
NO VÍDEO: Lanterna dos Afogados – Paralamas do Sucesso.
Que vagava solitário pelas ruas de sua cidade imaginária.
Pensava na sua mulher imaginária; dos beijos, abraços, prazeres, brigas, com esse Ser que só existia em seu pensamento.
Caminhada errante pelos caminhos de sua solidão; tão íntima a dor que sentia disfarçadamente, para que ninguém percebesse o peso de ser só; os outros desdenhavam: Olha só aquele garoto patético! Vagando sozinho, preso em seu mundinho cor-de-rosa e sem sal...
Apesar do desdém alheio, não se deixava abater. Havia certa cumplicidade, dele e sua solidão... Enquanto caminhava, imaginava-se feliz, ao lado da mulher que tanto queria. Não pensava em seu rosto, pois a beleza exterior para o ele, era só um detalhe; pensava no quanto seria feliz, ofertando aquele bocado de sentimento bom que tinha em seu peito; em seus devaneios, ouvia palavras de amor; proferia palavras de amor ao leu; sentia as mãos dela a lhe percorrer; sentia o gosto da pele alva e macia; o tremor do corpo da amada ao sentir prazer... Idealizava o acordar de todos os dias, o envelhecer, numa casinha aconchegante, rodeado de netos a correr sala adentro; toda uma vida ao lado de uma mulher sem semblante e sem identidade.
Como são tortuosos os caminhos de solidão! Chorava, pedia a Deus em suas preces mais íntimas, que tirasse essa dor de seu peito; só queria amar e ser amado; queria apenas ser importante pra alguém.
EXTRA:
Tem Scorpions no Blues na Veia.
NO VÍDEO: Lanterna dos Afogados – Paralamas do Sucesso.
(0) Comments
Postar um comentário