Dizia-se um exemplo de exemplar.
Dizia-se um modelo modelar.
Dizia-se uma referencia referencial, um toque especial, um tanto perfeição a ponto de ser quase melhor do que a própria perfeição, até porque, “a perfeição não existe”. Só faltava cantarolar “...mas eu existo”.
Dizia-se, falava-se, mostrava-se tal qual Everest, Gandhi, Rei, Rainha, Buda, Professor, Lua...
Dizia-se muito, sem papas, com muitas línguas poliglotamente plurilateral e unicamente literal.
Era dose certa para os problemas de alguém qualquer. Era o ponto de fervura ebulida de qualquer um. Era a licença poética para qualquer coisa. Era sol. Era grande. Era tudo.
Até que alguém descobriu que tudo que buscava era justamente divergente e que queria mesmo as incertezas e as contravenções.
Aquilo que dizia-se tanto deixou de ser tanto. Até porque o tanto que era, só seria se fosse válido para o pequeno, aquele que erguia heroicamente. E o pequeno, descobrindo outras coisas, deixou de ser tão pequeno. E o grande teve de diminuir.
Não cabiam juntos.
E o que era pequeno entendeu que nunca foi, de fato, pequeno. Era só ridicularizado.
O que era grande e diminuiu, pobre coitado, foi buscar outro mínimo qualquer. Ainda deve estar à procura. Talvez sempre esteja.
Dizia-se um modelo modelar.
Dizia-se uma referencia referencial, um toque especial, um tanto perfeição a ponto de ser quase melhor do que a própria perfeição, até porque, “a perfeição não existe”. Só faltava cantarolar “...mas eu existo”.
Dizia-se, falava-se, mostrava-se tal qual Everest, Gandhi, Rei, Rainha, Buda, Professor, Lua...
Dizia-se muito, sem papas, com muitas línguas poliglotamente plurilateral e unicamente literal.
Era dose certa para os problemas de alguém qualquer. Era o ponto de fervura ebulida de qualquer um. Era a licença poética para qualquer coisa. Era sol. Era grande. Era tudo.
Até que alguém descobriu que tudo que buscava era justamente divergente e que queria mesmo as incertezas e as contravenções.
Aquilo que dizia-se tanto deixou de ser tanto. Até porque o tanto que era, só seria se fosse válido para o pequeno, aquele que erguia heroicamente. E o pequeno, descobrindo outras coisas, deixou de ser tão pequeno. E o grande teve de diminuir.
Não cabiam juntos.
E o que era pequeno entendeu que nunca foi, de fato, pequeno. Era só ridicularizado.
O que era grande e diminuiu, pobre coitado, foi buscar outro mínimo qualquer. Ainda deve estar à procura. Talvez sempre esteja.
Texto originário do De Costas Pro Espelho, da minha sócia blogal Carol Bahasi.
NO VÍDEO: Ney Matogrosso - O Mundo é um Moinho
Por: Daniel Moraes.
Por: Daniel Moraes.
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