O ato de escrever, além de ser um grande prazer, me revela coisas interessantíssimas. Sempre me surpreendo com os comentários deixados nas Confissões de Um Solitário e nos Contos Eróticos que volta e meia escrevo.
Esse ultimo conto não deixou de ser diferente. Vejamos os seguintes comentários:
“Lembrou meus tempos de leitor da "Ele Ela". Aquelas "Cartas do Fórum" já foram de muita serventia, hehehe...” (Fábio).
“Nooosa, a temperatura aumentou. As mulheres eu não gostava por motivos óbvios, Mas as cartas do fórum eu lia, claro que escondida, por que se meus irmãos vissem , seria um Deus nos acuda,rs” (Lugirão).
Em nenhum momento, até o comentário feito pelo Fábio e depois pela Lugirão, tinha me passado pela cabeça a tão famosa e indefectível Ele & Ela... Quem, homem ou mulher, na faixa etária de 18 a 45 anos não folheou, ao menos uma vez, essa revista e não leu a seção Fórum?
Como bem disse o nosso pedagogo, as cartas são de uma utilidade... Quando eu li esses dois comentários, não pude deixar de lembrar da minha adolescência, e em especial, a “maldita fase da covardia”, que compreende dos 14 aos 16 anos. Nesses “benditos” dois anos, catálogo de roupas íntimas se torna um cardápio de delícias mil, e com um adendo: mulher de cinta liga dão aquele ar de fetiche...
E como não se lembrar dessa fase, sem pensar no Cine Band Prive. Aqueles filmes eróticos que fazem um menino ficar acordado madrugada a fora, grudado em frente da TV para assistir a inesquecível Emanuele... Sim! Dez entre dez homens (e até mesmo mulheres) que já assistiram a esse programa, tem esse filme como o melhor de todos.
Emanuele, que é tirado daqueles livretos dos anos 60 de mesmo nome, é o clássico dos clássicos eróticos; se divide em três partes: Emanuele, que conta a história dela quando jovem, e suas descobertas sexuais; As Histórias de Emanuele, que já é a mesma com idade avançada, lembrando-se das sacanagens vividas; e o ultimo (e pra mim, o melhor), Emanuele no Espaço, que é um tipo de Jornadas nas Estrelas erótico, em ela e outros tripulantes de uma nave espacial que viaja pelo tempo, fazem várias paradas no passado, a fim de saber como era feito sexo em tempos remotos, já que no tempo futuro, por causa de milhões de DST’S, as pessoas daquela época só faziam sexo tantrico.
Acho que essa fase é uma das melhores. Não só pelo prazer manual vivido, mas pela descoberta da sexualidade. Com o tempo, o ato sexual vai se tornando uma coisa natural, sem grandes mistérios, mas nessa fase, tudo que acontece é mágico.
Mas, apesar de estarmos no oitavo ano do novo milênio, muita gente considera masturbação uma coisa errada ou mesmo imoral. Há duas semanas, fui visitar um amigo (que é Crente) que tem um filho de 13 anos. Num determinado momento, após aquele velho papo de “como o tempo passa”, falei: “É Sérgio, daqui a pouco o Marcelo vai ficar acordo a madrugada de sábado quase toda pra assistir o Cine Privê”. A resposta que ouvi, foi de pasmar: “Não vou deixar ele assistir esse tipo de filme não, isso é coisa do Demônio” (sempre ele, por quê será?). Quase que eu caí na gargalhada (dá vontade de pergunta: vêm cá será que o teu pastor nunca viu um filme de sacanagem?); só rindo pra não chorar! É incrível como determinadas pessoas, em plena luz do século XXI, ainda se deixam levar por infundas crendices religiosas, prejudicando e não permitindo que seu (sua) filho (a) viva esse momento que é tão importante na sua evolução. Mas não é só isso, há também preconceito imposto por essa sociedade machista que vivemos, onde, até hoje, muitas mulheres não se permitem masturba por achar que tal ato é imoral, não condizente “para uma mulher direita”.
Sexo é um ato instintivo, é o que temos de “mais animal” em nós. Não há nada mais gostoso que viver o sexo em toda sua plenitude, inclusive, a manual.
Esse ultimo conto não deixou de ser diferente. Vejamos os seguintes comentários:
“Lembrou meus tempos de leitor da "Ele Ela". Aquelas "Cartas do Fórum" já foram de muita serventia, hehehe...” (Fábio).
“Nooosa, a temperatura aumentou. As mulheres eu não gostava por motivos óbvios, Mas as cartas do fórum eu lia, claro que escondida, por que se meus irmãos vissem , seria um Deus nos acuda,rs” (Lugirão).
Em nenhum momento, até o comentário feito pelo Fábio e depois pela Lugirão, tinha me passado pela cabeça a tão famosa e indefectível Ele & Ela... Quem, homem ou mulher, na faixa etária de 18 a 45 anos não folheou, ao menos uma vez, essa revista e não leu a seção Fórum?
Como bem disse o nosso pedagogo, as cartas são de uma utilidade... Quando eu li esses dois comentários, não pude deixar de lembrar da minha adolescência, e em especial, a “maldita fase da covardia”, que compreende dos 14 aos 16 anos. Nesses “benditos” dois anos, catálogo de roupas íntimas se torna um cardápio de delícias mil, e com um adendo: mulher de cinta liga dão aquele ar de fetiche...
E como não se lembrar dessa fase, sem pensar no Cine Band Prive. Aqueles filmes eróticos que fazem um menino ficar acordado madrugada a fora, grudado em frente da TV para assistir a inesquecível Emanuele... Sim! Dez entre dez homens (e até mesmo mulheres) que já assistiram a esse programa, tem esse filme como o melhor de todos.
Emanuele, que é tirado daqueles livretos dos anos 60 de mesmo nome, é o clássico dos clássicos eróticos; se divide em três partes: Emanuele, que conta a história dela quando jovem, e suas descobertas sexuais; As Histórias de Emanuele, que já é a mesma com idade avançada, lembrando-se das sacanagens vividas; e o ultimo (e pra mim, o melhor), Emanuele no Espaço, que é um tipo de Jornadas nas Estrelas erótico, em ela e outros tripulantes de uma nave espacial que viaja pelo tempo, fazem várias paradas no passado, a fim de saber como era feito sexo em tempos remotos, já que no tempo futuro, por causa de milhões de DST’S, as pessoas daquela época só faziam sexo tantrico.
Acho que essa fase é uma das melhores. Não só pelo prazer manual vivido, mas pela descoberta da sexualidade. Com o tempo, o ato sexual vai se tornando uma coisa natural, sem grandes mistérios, mas nessa fase, tudo que acontece é mágico.
Mas, apesar de estarmos no oitavo ano do novo milênio, muita gente considera masturbação uma coisa errada ou mesmo imoral. Há duas semanas, fui visitar um amigo (que é Crente) que tem um filho de 13 anos. Num determinado momento, após aquele velho papo de “como o tempo passa”, falei: “É Sérgio, daqui a pouco o Marcelo vai ficar acordo a madrugada de sábado quase toda pra assistir o Cine Privê”. A resposta que ouvi, foi de pasmar: “Não vou deixar ele assistir esse tipo de filme não, isso é coisa do Demônio” (sempre ele, por quê será?). Quase que eu caí na gargalhada (dá vontade de pergunta: vêm cá será que o teu pastor nunca viu um filme de sacanagem?); só rindo pra não chorar! É incrível como determinadas pessoas, em plena luz do século XXI, ainda se deixam levar por infundas crendices religiosas, prejudicando e não permitindo que seu (sua) filho (a) viva esse momento que é tão importante na sua evolução. Mas não é só isso, há também preconceito imposto por essa sociedade machista que vivemos, onde, até hoje, muitas mulheres não se permitem masturba por achar que tal ato é imoral, não condizente “para uma mulher direita”.
Sexo é um ato instintivo, é o que temos de “mais animal” em nós. Não há nada mais gostoso que viver o sexo em toda sua plenitude, inclusive, a manual.
NO VÍDEO: Ultraje a Rigor - Sexo.
EXTRA:
Tem um lindo poema da Sônia Pallone lá na Casa do Poeta.
Por: Daniel Moraes.
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