LEMBRANÇAS

Posted by : DANIEL MORAES | 01 maio, 2008 | Published in

Dos tempos de criança
Dos amigos de infância
Da inocência perdida
Do pé de laranja lima
Do banho no riacho
De ouvir o jogo do Mengão na casa do Tio
De andar de bicicleta com os amigos
De empinar pipa
Do Hatary
Da comidinha da vovó
Do cafuné da mamãe
Do banho de chuva
De tomar cerveja no botequim do José
Do bacalhau do Joaquim
Do café da Inês
Do Carlos Drummond de Andrade
De me embalar na rede
De gargalha com as piadas da Marcela
Da Adenice
Dos tempos de Movimento Estudantil
Dos Perdidos na Noite
Das músicas da Elis
Das machinhas de carnaval
Do carnaval no Iate Clube
Do fusca 87
Da boa música
Enfim...

Saudades...
Dos bons momentos
Das coisas boas da vida.
Ta tudo guardado em mim,
Num compartimento chamado lembrança.

Extra:

Hoje, depois de anos, vim saber de uma pessoa aqui de Roraima que saiu da minha vida e que só fazia me criticar. O cidadão ficou com raiva de determinadas coisas, e pra que eu continuasse a ser amigo dele me fez um monte de condições. Num primeiro momento até que eu aceitei, mas o cara foi botando banca demais, se valorizando demais, e sem ele perceber, eu fui deixando de lado, até excluí-lo da minha vida. Amizade pra mim, é um sentimento ofertado e recebido de graça, sem exigências ou imposições. É meu amigo quem quer, fica na minha vida quem quer, e coitado daquele que imaginar que se sair da minha vida fará eu morrer; fico triste, mas a vida continua. Quem fica botando banca demais, aos meus olhos, vai se desvalorizando. Quem se acha importante demais termina por ser um cidadão altamente dispensável na minha vida. Todo cidadão tem um teto de vidro. Cada pessoa tem de saber o seu lugar e respeitar o limite de cada um. Situação nenhuma dá o direito de desrespeitar uma pessoa. Amizade é construída através do respeito mútuo e só se sustenta assim! Não me acho uma pessoa totalmente indispensável na vida de alguém. Tenho a consciência do meu lugar e da função que exerço, e sei que se não conresponder, se eu bota banca posso ser excluído. Sei do meu papel, e cumpro sem me achar o máximo do máximo. Sei do meu lugar.

(5) Comments

  1. Anônimo

    Vi esse post com dois textos completamente distintos ... tenho lembrança do Enduro do Atari, de andar de bicicletas com os amigos de infância, de boa música.

    Tenho saudades do ontem.

    A segunda parte eu prefiro não comentar...

    (parece que anda faltando links na sua lista)

    1 de maio de 2008 às 20:21
  2. Anônimo

    Júlio: As lembranças boas são o fio condutor da pessoa. Escrevi esse texto exatamente por causa do Atari. Gostava de jogar com um amigo meu. Quanto aos links. Gil e André, assim como todos vocês, foram convidados a vir aqui mais não vieram. Os dois devem ter as razões deles, mas o fato é que eu convidei 3x cada um a vir aqui e eles não vieram. Eu não adulo mulher quanto mais homem. Foram eles que se excluíram da lista. Não estão mais interagindo comigo; não estão participando da minha vida como vcs estão. Nada contra eles, mas eu não vou ficar no pé pra vir aqui. Minha parte eu fiz e estou de consciência limpa.

    2 de maio de 2008 às 09:11
  3. Anônimo

    Júlio: Até mudei o teor do extra que no "original" tava meio ofensivo. Desculpe pelas palavras que você leu.

    2 de maio de 2008 às 09:13
  4. Dani Teti said...

    o importante é não se magoar muito, nem levar as pessoas muito a sério, pois quase nunca elas nos levam mesmo...

    quanto às lembranças... doces lembranças da infância! adoro lembrar!

    bjs

    2 de maio de 2008 às 16:22
  5. Anônimo

    Hoje mesmo estava pensando a respeito de lembranças... Na verdade, longe de serem meras lembranças, são elas que ajudam a construir o nosso caráter, a nos dar parâmetros para definirmos os nossos próprios princípios. Saber reconhecer essas passagens marcantes só nos enriquece e nos faz perceber a importância das pessoas em nossas vidas.
    Beijinhos, menino

    PS:As provas e os trabalhos estão acabando! viva!!!!

    2 de maio de 2008 às 18:35