Olha o picolé, sorvete, totó! (...)
Seria mais um na multidão se ele não fosse Ele. Um Ser de 1,78 de altura, olhos castanhos, cabelo liso curto, sorriso de dentes brancos sacanas, um ar de quem sabe tudo, pinta de bacana, olhar de criança e esperança de que tudo irá se ajeitar.
Seu nome? Por que saber?! Conhecido pelo apelido sugestivo de Picolezeiro. Homem de várias mulheres... A primeira, loira e com sua idade, bem feita de corpo, intelectual, sorriso fácil, inteligente, bem posta socialmente; a segunda, meio porra louca; alegre, vende uma postura aristocrática, diz lhe amar, será? A terceira é uma jovem que bagunçou seu coração. Por vezes chorou em ombros de amigos ou mesmo só, abraçado ao travesseiro perguntado o motivo pelo qual gosta tanto da “maldita”...
Tem como seu fiel (fiel?) amigo um gordo, de caráter duvidoso, mercenário oriundo de uma família maçônica. Sempre o xinga, mas tá lá com ele... A corda a caçamba.
Olha o picolé, sorvete, totó! (...)
Esse homem/menino e suas dúvida inquietantes. Formado em Administração, mas não administra o seu coração. A dor de uma desilusão amorosa... As tantas camas que deitou, trocando de mulher como quem troca de camisa; depois do prazer, chegando a sua casa e deitando na cama, o vazio está ali, presente, aconchegado junto de seu peito... Implora que vá embora, em vão...
Campeão de sinuca, sempre ganha do “amigo magrelo”; pra esse sujeito, ele é o mix de bom moço e bandido, mais também considera um irmão. Tenta consolar sua dor, mas como fazer isso se o picolezeiro é sadomasoquista, na quer esquecer a pivete!
Olha o picolé, sorvete, totó! (...)
Olha a vida! (...)
E o que fazer de agora em diante?
Pós-graduação, festas, sinuca, a loira, o gordo, o amigo magrelo...
Perguntas e mais perguntas...
Não dirigi carinho de picolé, mas um Clio Sedan;
Não bebe totó, mas Wisk dezoito anos;
Não vende sorvete, mais sim, ilusões...
Ilusões de que um dia será feliz,
Compreendido,
E quem sabe, amado.
Seria mais um na multidão se ele não fosse Ele. Um Ser de 1,78 de altura, olhos castanhos, cabelo liso curto, sorriso de dentes brancos sacanas, um ar de quem sabe tudo, pinta de bacana, olhar de criança e esperança de que tudo irá se ajeitar.
Seu nome? Por que saber?! Conhecido pelo apelido sugestivo de Picolezeiro. Homem de várias mulheres... A primeira, loira e com sua idade, bem feita de corpo, intelectual, sorriso fácil, inteligente, bem posta socialmente; a segunda, meio porra louca; alegre, vende uma postura aristocrática, diz lhe amar, será? A terceira é uma jovem que bagunçou seu coração. Por vezes chorou em ombros de amigos ou mesmo só, abraçado ao travesseiro perguntado o motivo pelo qual gosta tanto da “maldita”...
Tem como seu fiel (fiel?) amigo um gordo, de caráter duvidoso, mercenário oriundo de uma família maçônica. Sempre o xinga, mas tá lá com ele... A corda a caçamba.
Olha o picolé, sorvete, totó! (...)
Esse homem/menino e suas dúvida inquietantes. Formado em Administração, mas não administra o seu coração. A dor de uma desilusão amorosa... As tantas camas que deitou, trocando de mulher como quem troca de camisa; depois do prazer, chegando a sua casa e deitando na cama, o vazio está ali, presente, aconchegado junto de seu peito... Implora que vá embora, em vão...
Campeão de sinuca, sempre ganha do “amigo magrelo”; pra esse sujeito, ele é o mix de bom moço e bandido, mais também considera um irmão. Tenta consolar sua dor, mas como fazer isso se o picolezeiro é sadomasoquista, na quer esquecer a pivete!
Olha o picolé, sorvete, totó! (...)
Olha a vida! (...)
E o que fazer de agora em diante?
Pós-graduação, festas, sinuca, a loira, o gordo, o amigo magrelo...
Perguntas e mais perguntas...
Não dirigi carinho de picolé, mas um Clio Sedan;
Não bebe totó, mas Wisk dezoito anos;
Não vende sorvete, mais sim, ilusões...
Ilusões de que um dia será feliz,
Compreendido,
E quem sabe, amado.
EXTRA:
Eros postou dois poemas em sua casa além de um conto erótico no Ménage . Passem lá e deixem suas impressões.
Que ótimo texto! fiquei até sem palavras para comentar :] mas a vida é feita dessas coisas... ilusões que devem ser buscadas e concretizadas!
beijussss..
Texto bacana,menino!!
Hauahua. Que perfeita mistura. E bela ilusão. O toc, toc dooo - é preciso acordar os sentidos-. Onde esta a profundidade mesmo?? Hein?
Besos..Saudades...estou ausente devido a une coisas...Vai lá em meu blog tem um post novo..
Besos
Como é viciante a ilusão pra algumas pessoas, né?
Tem uma musica do pagodeiro Jorge Aragão em que o refrão diz mais ou menos assim:
...mente pra mim, pra que eu viva meu sonho feliz assim...
Pura ilusão.
Adorei o texto, a crítica e a compreensão , tudo :)
Baaci, Daniel
gostei mt do texto =)
bjs bjs
Bacana seu texto. O Picolezeiro tem que acordar pra vida, ne?
Um otimo findi.
Beijao.
Fui lendo o bem escrito texto e pensando, na oficina literária tem que escrever descrevendo personagem, cena, cenário....e eu estou perdida. Seu texto me levou pela história.
Gostei muito.
Já tem livro?
abraços
Quem nunca ouviu esse grito: "olha ae o piiicooooléé´! rsrsr
Gostei do texto. Lembra a infância.
Daniel,
Você sabe que na medida em que fui lendo lembrei de alguns picolezeiros que conheci por saber ou viver?
Dizem que o masoquismo é um vício inebriante. rs
Beijos
Meu caro amigo, me surpreendeu agora, vim aqui pra comentar e avisar que ganhará tal prêmio e no tempo de ir fazer minha filha dormir você mais rapido acabou descobrindo o presente que com muito orgulho te ofereci...
eu venho razoavelmente bastante aqui, porém, nem sempre tenho tempo nescessário para formular um comentar a autura de tão belos posts
valeu
Daniel.
Daniel,
Amei seu texto sobre homens que também choram... você escreve deliciosamente, e esse tema em especial dá mesmo o que falar !
Lindas devem ser as lágrimas de homens especiais como você !
Beijo no coração,
Solange
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
Hheehehe....
olha o picole ai gente...grande alia em nosso mundo moderno ne..
abraçao
Olha ele e seus picolés e suas dúvidas ae novamente!
ABÇS!
Daniel, muito bom.
Bom Carnaval, mesmo não sendo chegado a carnaval, o feriado até que é bom. Beijos