A primeira veio assim, de repente, sem avisar.
Ensinou-me a transar!
O quadro negro era seu corpo moreno,
Seu beabá os gemidos,
O livro de aula o Kamasultra,
E a prova final o seu gozar...
Mas ensinou muito mais que sexo; fez-me enxergar quem era. O homem ainda contido num menino que aos poucos dava lugar ao adulto que vinha-que-vinha... Mas, de repente, sem avisar, disse tchau! - Fica mais um pouco! Bradei desesperando...
- Já vou! Não vim pra ficar, só fiz você entender quem era... Meu trabalho está pronto!
Ela foi e eu fiquei...
A segunda chegou despercebida, quando vi, já era! Jeito maroto, gestos calculados como se quisesse não deixar rastros. Alojou-se em mim e disse “me ajuda!?”. E foi o que fiz...
Ofereci meu coração como morada, meus carinhos comida e meu corpo sobremesa. Colei cada pedaço que em mil estava... Já reconstruída, disse “levanta e anda!”; levantou, caminhou e foi embora... Fiquei sem entender, então perguntei, “já vai?”; Já vou sim! Não vim pra ficar, você me reconstruiu e esse era seu trabalho, que aliás, já está concluído.
Ela foi e eu fiquei...
A terceira foi fruto de uma busca desesperada;
Busca sem sentido, sem norte, sem desejo, procura vã que leva do nada a lugar algum... Como prêmio a tive! E junto consigo veio brigas por ciúme, xingamentos, desconfiança, sexo animal, carinhos infindos, noites de frios juntos dormindo abraçados, sorveteria, tapas, beijos, cuspes, alegria, dor, azar, bebedeira, ressaca, eu te amo, te adoro, te quero, vai embora, some daqui! (...) Foi tudo isso e nada foi! Loucura e doçura, ódio e amor... Cansados dessa gangorra de emoções, eu fui e ela ficou, tudo isso numa despedida em que o vácuo de silêncio e melancolia gritou por nós dois.
A quarta veio a mim feito brisa, remanso calmo das águas, pôr-do-sol numa praia deserta... Noivamos na sexta, casamos no sábado, lua-de-mel no domingo e separação na segunda... Amor de carnaval; só me deu as costas sem dizer nada e pensei: não vai embora, fica mais um pouco! (...);
Ela foi e eu fiquei...
A quinta...
Ensinou-me a transar!
O quadro negro era seu corpo moreno,
Seu beabá os gemidos,
O livro de aula o Kamasultra,
E a prova final o seu gozar...
Mas ensinou muito mais que sexo; fez-me enxergar quem era. O homem ainda contido num menino que aos poucos dava lugar ao adulto que vinha-que-vinha... Mas, de repente, sem avisar, disse tchau! - Fica mais um pouco! Bradei desesperando...
- Já vou! Não vim pra ficar, só fiz você entender quem era... Meu trabalho está pronto!
Ela foi e eu fiquei...
A segunda chegou despercebida, quando vi, já era! Jeito maroto, gestos calculados como se quisesse não deixar rastros. Alojou-se em mim e disse “me ajuda!?”. E foi o que fiz...
Ofereci meu coração como morada, meus carinhos comida e meu corpo sobremesa. Colei cada pedaço que em mil estava... Já reconstruída, disse “levanta e anda!”; levantou, caminhou e foi embora... Fiquei sem entender, então perguntei, “já vai?”; Já vou sim! Não vim pra ficar, você me reconstruiu e esse era seu trabalho, que aliás, já está concluído.
Ela foi e eu fiquei...
A terceira foi fruto de uma busca desesperada;
Busca sem sentido, sem norte, sem desejo, procura vã que leva do nada a lugar algum... Como prêmio a tive! E junto consigo veio brigas por ciúme, xingamentos, desconfiança, sexo animal, carinhos infindos, noites de frios juntos dormindo abraçados, sorveteria, tapas, beijos, cuspes, alegria, dor, azar, bebedeira, ressaca, eu te amo, te adoro, te quero, vai embora, some daqui! (...) Foi tudo isso e nada foi! Loucura e doçura, ódio e amor... Cansados dessa gangorra de emoções, eu fui e ela ficou, tudo isso numa despedida em que o vácuo de silêncio e melancolia gritou por nós dois.
A quarta veio a mim feito brisa, remanso calmo das águas, pôr-do-sol numa praia deserta... Noivamos na sexta, casamos no sábado, lua-de-mel no domingo e separação na segunda... Amor de carnaval; só me deu as costas sem dizer nada e pensei: não vai embora, fica mais um pouco! (...);
Ela foi e eu fiquei...
A quinta...
EXTRA:
Ana Cárita. Antes de tudo, valeu pelos dois comentários feitos nos posts anteriores, todavia, agradeceria muito a você se deixasse o link do seu blog ou msn ou profile de orkut. O mesmo vale para aqueles (as) que lêem essa bodega mais não possuem blog. Para mim é muito importante ter esse contato com os meus leitores.
Tem texto meu no O Arroto.
NO VÍDEO: Cássia Eller & Nando Reis - Relicário
Tem texto meu no O Arroto.
NO VÍDEO: Cássia Eller & Nando Reis - Relicário
Fez-me lembrar dos meus amores...
Beijos, Dan.
Por que não ficar mais um pouco se é bom?! Enfim a vida é assim e todas as pessoas que passam por nós, deixam um pouco de si!
Realmente, este último texto não é exercício de fingimento muito menos sentimento homem/mulher, é mais profundo, mais além ...
Beijos e obrigada sempre pela atenção tão rara nos dias atuais! Admirável!
Cuide-se bem!
Olhos nos olhos desnudam almas e refletem um íntimo a dois
Se flambados permitem visões...Como uma luz a envolver um corpo tigreiro...
Se acalentados propiciam aproximações...toques... mãos.. bocas..peles
Se amadurecidos permitem o despertar de um sentimento nobre Se concebidos com amor nos permitem a compreensão de que seres humanos únicos se somam acrescentando pequenas porções de si.
Esta é a descrição do que senti ao ler seu texto
Ana Cárita
ninguem me ensinou nada...
so mamae me ensinou a andar e a falar e a entender que os homens sao perigosos.
Dani, td bem?
Tem um texto meu no
http://o-arrotoooo.blogspot.com
Beijo.
Mais um texto daqueles...
Bom garoto (:
mt bom o texto daniel!
nossa!
os amores!
é verdade...
eles vem e vão!
ou melhor elas vão e agnt fica!
Daniel, querido!
Bom fim de semana.
Cuide-se bem!
Beijús
Texto quente mas mesmo assim, doce. ;)
Mais uma vez vou repetir gosto da forma que escreve, vou bebendo da palavras e ficando tonta com o fluir do texto.
Os amores, vem e vão, e nos ensinam.
bjs