12 ANOS SEM RENATO RUSSO

Posted by : DANIEL MORAES | 13 outubro, 2008 | Published in


“É preciso amar, as pessoas como se não houvesse amanhã / Por que se você parar pra pensar, na verdade, não há” (Pais e Filho).

No dia 11 de outubro de 1996 a música brasileira perdeu um dos seus maiores gênios. Renato Manfredini Júnior, nascido no Rio de Janeiro em 27 de março de 1960 partiu vítima da Aids.

Renato Russo era um mix de raiva e lirismo, capaz de nos chamar a atenção para as mazelas sociais em “Que País é Esse?” e de contar a história de amor de duas pessoas completamente antagônicas em “Eduardo e Mônica”, onde pergunta, “e quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?”.

Sua incursão ao Rock aconteceu no Aborto Elétrico, da onde saiu composições como “Faroeste Caboclo”, “Que País é Esse?” e “Pais e Filho”. Porém, a banda fragmentou-se e dela surgiu o Capital Inicial, Plebe Rude e Legião Urbana.

Foi na Legião que Renato atingiu o sucesso; junto com Dado Villa-Lobos (guitarra), Renato Rocha (baixo de 1984 a 1988) e Marcelo Bonfá (bateria) foi considerado um dos maiores poetas do rock nacional.

Seu estilo, completamente pessoal e inimitável influenciou toda uma geração. Ninguém falou dos conflitos e dúvidas existências como ele. Em “Pais e Filhos”, por exemplo, passeia magistralmente nas dificuldades que há nessa difícil relação de amor, que muitas vezes se transforma em ódio. O exemplo disso é o último caso de pais matando filhos... Um verdadeiro alerta para a necessiadade de nos entender, compreender, respeitar e amar.

Teve peito suficiente para revelar em 1988 que gostava de “meninos e meninas”, sendo que aos 18 anos fez tal revelação a mãe.
Após sua morte, três livros foram lançados sobre, sendo um deles "Conversações com Renato Russo", que contém trechos de entrevistas mostrando o seu ponto de vista sobre o rock, a bissexualidade (incluindo a sua própria), o mundo, as drogas e a política.

Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 15 milhões de discos no país durante a vida de Russo. Mais de uma década após sua morte, a Legião Urbana ainda apresenta vendagens expressivas de seus discos.

Gravou três discos solos e cantou ao lado de Herbert Vianna, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro e 14 Bis.

Renato é um dos maiores ídolos pop dos últimos tempos e ao lado de Cazuza, deixou uma vasta e fecunda obra que são assim distribuídos:

Legião Urbana (1985)
Dois (1986)
Que País É Este 1978/1987 (1987)
As Quatro Estações (1989)
V (1991)
O Descobrimento do Brasil (1993)
A Tempestade (ou O Livro dos Dias) (1996)
Uma Outra Estação (1997) (póstumo)

Passados 12 anos de sua morte, Renato Russo e a Legião Urbana é discografia obrigatória. Com toda certeza, nesse mundo fonográfico atual, ele faz uma falta tamanha...

VIVA RENATO RUSSO!
VIVA LEGIÃO URBANA!

Fonte de Pesquisa: Wikipedia

No Vídeo: Ainda é cedo (ao vivo) – Legião Urbana.

(12) Comments

  1. Anônimo

    DANI, TUDO BEM?

    BELÍSSIMO RELEASE HEIN? POXA PARABÉNS. MUITO BEM COLOCADO. - MESMO-.

    MÚSICA, SENSIBILIDADE E ARTE...COMBINAM PERFEITAMENTE.

    ADOREI.

    BEIJO!

    13 de outubro de 2008 às 21:52
  2. Cadinho RoCo said...

    Confesso não conhecer bem a obra do Renato Russo, mas seu sucesso é indiscutível.
    Cadinho RoCo

    13 de outubro de 2008 às 22:03
  3. Renata Carvalho Rocha Gómez said...

    Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom

    13 de outubro de 2008 às 22:13
  4. Paula Barros said...

    Vim a comprar o CD do Renato por causa de um blogueiro que é fã dele.

    Bela homenagem.

    abraços

    13 de outubro de 2008 às 23:10
  5. Leticia said...

    Quanto tempo!...
    Renato era especial e morreu bem quando eu estava mergulhada na sua obra , foi muito triste : lembro bem de 3 mortes de famosos, Senna , Renato Russo e Cássia Eller.

    Infelizmente os bons se vão e fica essa zoeira que se ouve por aí...

    14 de outubro de 2008 às 11:15
  6. Anônimo

    Ninguém compôs como Renato Russo! Ninguém falou de maneira tão rasgada, sincera e libertadora sobre o espírito humano, sobre os problemas sociais do Brasil, sobre a vida. Ele foi, mas a obra ficou.

    14 de outubro de 2008 às 15:02
  7. Jairo Borges said...

    desculpe a falta de tempo e de comentarios amigo!
    Porem foi bom entrar aqui e me deparar comum post de uma pessoa de quem reaLmente valha apena se comentar!
    este sim foi uma grande pessoa

    14 de outubro de 2008 às 18:01
  8. Anônimo

    Eduardo e Mônica - marcante na época, marcante para mim até hoje.
    Pessoas inesquecíveis não são inesqueciveis a toa...

    beijinhos

    15 de outubro de 2008 às 04:38
  9. Anônimo

    Um poéta com a alma sensível capaz de portar muitos eus em seu eu e transformar a realidade na mais pura poesia.
    Renato é imortal e sua obra será eterna.
    Adorei o texto.

    Ana Cárita

    15 de outubro de 2008 às 08:42
  10. Anônimo

    Vou ser sincera, nunca gostei muito dele nao, eu curto algumas canções, mas nao sou uma fã apaixonada.

    15 de outubro de 2008 às 13:03
  11. Lugirão said...

    Bela homenagem, engraçado que eu comecei a ouvir Renato Russo por causa de um filho que gosta de algumas músicas dele.

    Ando meio afastada, mas é que minha vida anda meio conturbada, em todos os aspectos,rs.

    beijos

    15 de outubro de 2008 às 19:13
  12. Alessandra Castro said...

    Ahh eu sou uma grande fã de Legião. Naum dakelas que soh sabem pais e filhos naum, sei todas e minha favorita sempre será Eu era um lobisome juvenil. A música brasileira nunca mais será a mesma.

    18 de outubro de 2008 às 13:08