A ETERNA BUSCA POR UM AMOR

Posted by : DANIEL MORAES | 05 junho, 2008 | Published in

No fim das contas, tudo se resume a sexo e amor... Ou será, amor e sexo? Não importa a ordem dos tratores, mas o fato é que todo o homo sapiens deseja um amor de verdade e uma cama bem cheia.

Sexualmente falando não tenho muito que reclamar. Apesar de pobre e feio, consigo “controlar o calendário sem utilizar as mãos”. Porém, não sei aí em baixo, mas aqui em Roraima, o amor tem sido um artigo de luxo. Tenho conversado muito com amigos, e a queixa é geral; tanto homens quanto mulheres reclamam se sentir “usados”, querendo um algo mais, uma coisa mais profunda (será sexo não é profundo?) e não conseguem achar.

A queixa masculina tem um pouco haver com “a emancipação feminina”. Um exemplo disso, é um camarada comunista chamado Moacir. Final de semana, após uma reunião do PCB, estávamos, ele, eu e mais cinco amigos num bar, e ele levantou a bola, perguntando: vocês não acham que as mulheres de hoje estão colocando suas vidas profissionais em primeiro lugar? A resposta foi unânime que sim. Acho que da parte da mulher, há uma preocupação a priori no aspecto profissional, o que particularmente acho muito interessante. As mulheres representam uma fatia significativa do mercado de trabalho, num exemplo claro de independência frente a nós machos, contudo, posso está enganado, mas percebo uma “masculinização” no pensamento do mulheril.

Já as mulheres, as queixas são as de sempre. Homem não quer compromisso, é tudo safado, que chifra, que não vale nada, blábláblá... Aí me vem à seguinte indagação: se os dois lados da moeda querem compromisso, por que cargas d’água estamos solitários? Será que o Jabor está certo, quando diz que amor é sorte? Às vezes creio que isso seja verdade.

Dois exemplos disso. A Adenice. Casou e tem uma filha (de seis meses; confesso que tenho uma inveja negra, tissona do marido dela, aliás, um cara legal, mas que é dono do amor da minha vida... A menina – Eva – e a “A” eram pra ser minhas... Impressionante como essa mulher ainda meche comigo!) com um irmão da igreja (Igreja da Paz); já estão a três anos juntos e felizes. O segundo caso é de um amigo de escola chamado Andrey. Casou com a Maiuse, com quem namora sério desde os quinze anos de idade (ambos têm vinte e dois anos). Os dois casais são novos, mais há uma sinergia tão bacana, que dá pra perceber que há um amor verdadeiro ali.

Quanto a mim... Já não estou tão na busca, cansei de procurar. Meu ultimo relacionamento sucumbiu a minha “maldição dos seis meses” (três meses e dezessete dias). Sei lá, acho que não estou procurando nos lugares certos, ou as mulheres certas, ou ando errado demais, ou procurando erradas demais... Enfim, o fato é que estou só e sem procurar ninguém. Outra coisa que eu acho engraçado, porém, preocupante, é que a solidão não me incomoda mais. Acho que estou resignado quanto a minha condição de solteirão.

Outro dia, (nesse caso é outros dias) andava aconselhando um amigo que tinha três problemas (entendam três mulheres) pra administrar. Ele tem vinte e três anos e se apaixonou por uma menina de dezessete, namora oficialmente com uma de vinte e quatro, e tinha uma amizade colorida com uma de vinte e três; toda vez que eu o aconselhava, ao final ele dizia: queria está nessa tua paz, e eu respondia: e eu queria ter essas tuas dores de cabeça!

Como diz o ditado: uns com muito, outros com nada!

Amor, meu grande amor,
Não chegue na hora marcada,
Assim como as canções, como as paixões e as palavras
Me veja nos seus olhos na minha cara lavada
Me venha sem saber se sou fogo ou se sou água
Amor, meu grande amor, me chegue assim bem de repente
Sem nome ou sobrenome, sem sentir o que não sente

Pois tudo o que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho desde o fim até o começo

Amor, meu grande amor, só dure o tempo que mereça
E quando me quiser que seja de qualquer maneira
Enquanto me tiver que eu seja o último e o primeiro
E quando eu te encontrar, meu grande amor, me reconheça

Pois tudo o que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho desde o fim até o começo

Amor, meu grande amor, que eu seja o último e o primeiro
E quando eu te encontrar, meu grande amor, por favor me reconheça

Pois tudo o que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho desde o fim até o começo.
(Amor, meu grande amor – Ângela Roro).
EXTRA:

Tem Queen lá no Blues na Veia

E um texto lindíssimo da Sônia Pallone no Poetas Reunidos

Bom final de semana pra todos.

Por: Daniel Moraes.

(12) Comments

  1. Anônimo

    É, isso é a proximidade do 12 de junho. E eu que não consigo mais me apaixonar... tá f... Também acho que nem quero.
    Um amigo meu terminou com a namorada terça feira e falou que nem consegue se alimentar direito. Uma amiga da facul terminou com o namorado e me mandou um torpedo falando que estava "sem cabeça" para terminar o trabalho que tínhamos pra fazer em dupla.

    Eu não sinto mais isso. "Não quero estar apaixonado" RR

    5 de junho de 2008 às 21:12
  2. Anônimo

    oi , Daniel!
    Realmente olha eu falo do amor lá no meu blog e venho ler o seu com este texto sobre o mesmo assunto, olha eu acho que as pessoas estão brincando umas com as outras e na verdade não se dão conta do que estão fazendo e dizem que o sexo oposto é que não tem interesse de algo sério...
    Vai entender o ser humano

    6 de junho de 2008 às 13:54
  3. Leticia said...

    Nem tanto nem tampouco.
    Querido concordo que as mulheres de hoje tendem a se " masculinizar" mas olha o que tem de homem meio mulher por aí...
    Tem homem que usa mais creme que eu.

    E por outro lado defendo os homens ditos " safados" ; ora a mulher que ser independente , ser livre e o homem não pode tem q ficar preso?

    Igualdade são 2 pesos iguais.
    Ou então larga mão de ser hipócrita e admite o q quer.

    Amor é sorte sim.
    Graças á Deus tirei a sorte grande.
    Bjks.

    6 de junho de 2008 às 15:42
  4. Anônimo

    Obrigada pela visita! Bom final de semana.

    6 de junho de 2008 às 16:31
  5. Anônimo

    Desista de procurar o amor, na hora certa ele te acha.

    Quanto à mudança no comportamento das mulheres, é tudo culpa da Madonna!!! Rs...

    6 de junho de 2008 às 17:15
  6. Kris Arruda said...

    Somos assim mesmo, eternamente insatisfeitos. Se não for assim viver pra que né?

    6 de junho de 2008 às 19:06
  7. Camila Fremder said...

    AAAA o amor!!
    To meio na correria, mas sempre que da passo por aki sim!!
    bjss
    ca

    7 de junho de 2008 às 13:59
  8. Anônimo

    Ola.!
    Achei o post super interesante.!
    Apesar da minha pouca idade . rsrs...
    neem tenho comentaarios pra ele.!
    Simplismente demais.
    Bem, te ofereço meu award .!
    Até mais.

    8 de junho de 2008 às 13:14
  9. Anônimo

    Daniel, obrigado pela visita e sobre esta quetstão HOMEM X MULHER, a equação deveria ser diferente: HOMEM + MULHER. Concordo com o Kris. Somoms eternamente insatisfeitos.

    8 de junho de 2008 às 17:20
  10. Beatriz C. said...

    Minhas reclamações femininas são:

    homens gostam de mulheres burras e vadias; eu sou inteligente e comportada

    homens que lêem Nietzsche e Machado de Assis por hobby são, na maioria das vezes, gays - os poucos heteros que sobram ou estão casados ou fedem maconha a quilômetros de distância

    são raríssimos os homens que querem algum compromisso sério com mulheres; a maioria busca apenas sexo e não se dá ao trabalho de ligar no dia seguinte


    Mas, ainda assim, vc parece bacana ;)
    Bjs

    8 de junho de 2008 às 18:45
  11. Vivi Tufαni said...

    Pois é, parece que enquanto as mulheres e os homens continuarem com esse "escudo" , vai ser difícil encontrar o verdadeiro amor !

    Gostei muito do seu blog !

    Um beijo !

    8 de junho de 2008 às 19:56
  12. Camilla K. Boyle said...

    Ah Dan, como eu entendo seu texto, mas eu penso, se é pra tar com esses problemas todos numa relaçao, mais vale estar sozinha. Mas nessa busca de imensa a gente vai acabar encontrando quem está procurando por nos. É dificil encontrar homem que preste e as mulheres estao colocando a carreira mto na frente, mas acho que nem tudo esta perdido.

    Bjo

    11 de junho de 2008 às 17:52