O primeiro chifre é inesquecível, assim como a primeira dor de corno. A minha primeira galhada é digna de um Épico; o dia do corno (no caso, o dia do Corno Daniel) foi uma verdadeira “obra de arte” escrita pelo mais sádico e impiedoso escritor... Vamos a ele.
Tinha 18 anos, estava numa situação financeira confortável e namorava uma cidadã chamada Tereza. Conheci a dita cuja num aniversário de um amigo, onde logo ficamos amigos; um mês depois estávamos ficando, e dois meses depois éramos oficialmente namorados. Como de praxe, depois da aula (à noite) ia a sua casa. Ela tinha 23 anos e morava só. Era normal que eu chegasse a casa dela, sempre pela 23:00 horas. Numa bela noite de sexta-feira, saí mais cedo e fui lá. A chegar, notei que o portão estava trancado (ela nunca o trancava naquele horário); bati palmas e nada dela sair... Liguei para o celular, desligado. Reparei que a luz da cozinha estava ligada, então resolvi pular o muro. Ao chegar à janela dela para bater, o que ouço? (...) Gemidos! (deveriam ver a minha cara!). Como ela tinha me dado uma cópia da chave de trás, fui à porta e abri com todo o cuidado e silêncio; quando entro na casa, devagarzinho fui andando até a porta do quarto que estava entre aberta; então fui brexar, e o que vejo? (...) a cidadã de quatro dando aquilo que eu sempre pedi e ela sempre negou (preciso falar o que é?). Se já na bastasse ser corno, ele tava comendo aquilo que eu sempre quis! (...) Com raiva, abro a porta e o que falei? Só um mero e simples: “eu não acredito no que estou vendo!”. E o que ela me respondeu? Você não tinha que ta na escola? E o cara? Encostado na cama, com a cara típica de “eu comi a tua gata” (e naquele instante eu estava tão atordoado, que nem pensei em ir tentar agredi-lo; corno manso não?).
Saí de lá na toda, abrindo e batendo a porta de trás com força e raiva. Cheguei em casa, com a cena ainda na minha cabeça, e a certeza indiscutível e cruel da cornidão. Como era sexta-feira, tinha festa a danado na cidade; me arrumei e caí na noite. Cheguei numa casa de Forró que fica perto de casa, e dá-lhe cerveja na cara! Bebia como se fosse água. Lá pelas 3:00 da madrugada, já pra lá de baguidá, peguei um táxi e fui pro puteiro. Chegando lá, fui com a cara de uma moleca de codinome Patricinha (ela seria a precursora do primeiro Confissões de Um Solitário, já que depois dessa noite eu passei a ser cliente dela e mais tarde tivemos um caso). Uma loirinha de 1,70, olhos azuis piscina, ancas sinuosas, peitos médio e empinados... Paguei a saída dela (R$ 50,00) e mais o programa (R$ 150,00). A partir daqui a coisa virou. Levei-a pro Motel e passamos a noite; eu a chorar e ela a me consolar; é isso mesmo! Não teve sexo. Das 4:00 às 6:00 no Motel, e duas horas de lamentação. Eu não era doido pela Tereza; o que tava doendo era o fato de ser corno! De levar uma galhada que até aquele momento, sempre achava que era problema dos outros e nunca seria problema meu. Como na ocasião minha mãe e meu padrasto estavam para Manaus, por causa do tratamento contra o câncer que o mesmo tinha, pedi que ela me levasse para casa, e fui prontamente atendido. Chegando, não fiz mais nada que cair na cama e dormir. Já era pra lá de 3:00 da tarde quando acordei. Estava só na cama. Fui ao banheiro zonzo de ressaca, e no trajeto uma voz diz “até que fim acordou!”; nem lembrava que a dita cuja estava lá, e a bem da verdade, naquela altura, tentava lembra quem era aquela loira. Depois do banho, fui à cozinha e percebo que a comida estava feita – então perguntei se tinha sido ela que tinha feito, e a resposta foi sim. Daí por diante, foi crueldade... Na primeira colherada, ela me vem com “a Tereza já te ligou umas cinco vez, e me disse pra te falar que ela quer conversar contigo”. Eu mudo, só ouvi e não respondi nada. Então Patricinha venho ao meu encontro, e com a condescendência que só as mulheres conseguem ter, ela senta no meu colo e me dá um beijo na boca, mas daqueles de desentupir pia; então me diz: “você passou a noite toda chorando e lamentando, e eu ouvindo e aconselhando. Que tal fazermos aquilo que deveríamos ter feito?! Fiquei com ela até as 20:00 mais ou menos; ao final, disse a ela que mais tarde iria na boate dá-lhe mais R$ 150,00 do “serviço da tarde” e o que ouvi foi inacreditável para mim, pois nunca imaginei ouvir: “não precisa! Fiquei com você por que eu quis! Não precisa me dá nada, só pede um táxi que eu preciso ir”. Sabe... Em geral, há um certo "Q" de subserviência feminina frente ao homem na relação puta e cliente; tratamos em geral tais profissionais, como quem come nacos de carne ambulante, pois pagamos pelos seus préstimos e geralmente não há vinculo que não o “empregatício” ; e tenham a certeza de que naquele momento, o naco de carne era eu! A complacência, a amizade, a delicadeza, a sutileza, enfim... O fato de ter ouvido meus queixumes, de ter cuidado de um bêbado corno e ainda ter transado de “graça”, foi tão sublime e superior que eu me sentia o contratado, o subserviente, O Puto!
Ao se despedi de mim, ela me perguntou se eu iria ficar bem e eu respondi que sim; passei a noite em casa. Só fui resolver a coisa toda com a Tereza no dia seguinte; tranqüilo e calmo ouvi as explicações dela mais eu já estava decidido a terminar, coisa que fiz. Nesse dia, tinha uma apresentação de um grupo de dança numa praça no Centro da Cidade. Quando cheguei, um casal dançava um tango mais que providencial para toda aquela situação. Seria até trágico se não fosse cômico.
Tinha 18 anos, estava numa situação financeira confortável e namorava uma cidadã chamada Tereza. Conheci a dita cuja num aniversário de um amigo, onde logo ficamos amigos; um mês depois estávamos ficando, e dois meses depois éramos oficialmente namorados. Como de praxe, depois da aula (à noite) ia a sua casa. Ela tinha 23 anos e morava só. Era normal que eu chegasse a casa dela, sempre pela 23:00 horas. Numa bela noite de sexta-feira, saí mais cedo e fui lá. A chegar, notei que o portão estava trancado (ela nunca o trancava naquele horário); bati palmas e nada dela sair... Liguei para o celular, desligado. Reparei que a luz da cozinha estava ligada, então resolvi pular o muro. Ao chegar à janela dela para bater, o que ouço? (...) Gemidos! (deveriam ver a minha cara!). Como ela tinha me dado uma cópia da chave de trás, fui à porta e abri com todo o cuidado e silêncio; quando entro na casa, devagarzinho fui andando até a porta do quarto que estava entre aberta; então fui brexar, e o que vejo? (...) a cidadã de quatro dando aquilo que eu sempre pedi e ela sempre negou (preciso falar o que é?). Se já na bastasse ser corno, ele tava comendo aquilo que eu sempre quis! (...) Com raiva, abro a porta e o que falei? Só um mero e simples: “eu não acredito no que estou vendo!”. E o que ela me respondeu? Você não tinha que ta na escola? E o cara? Encostado na cama, com a cara típica de “eu comi a tua gata” (e naquele instante eu estava tão atordoado, que nem pensei em ir tentar agredi-lo; corno manso não?).
Saí de lá na toda, abrindo e batendo a porta de trás com força e raiva. Cheguei em casa, com a cena ainda na minha cabeça, e a certeza indiscutível e cruel da cornidão. Como era sexta-feira, tinha festa a danado na cidade; me arrumei e caí na noite. Cheguei numa casa de Forró que fica perto de casa, e dá-lhe cerveja na cara! Bebia como se fosse água. Lá pelas 3:00 da madrugada, já pra lá de baguidá, peguei um táxi e fui pro puteiro. Chegando lá, fui com a cara de uma moleca de codinome Patricinha (ela seria a precursora do primeiro Confissões de Um Solitário, já que depois dessa noite eu passei a ser cliente dela e mais tarde tivemos um caso). Uma loirinha de 1,70, olhos azuis piscina, ancas sinuosas, peitos médio e empinados... Paguei a saída dela (R$ 50,00) e mais o programa (R$ 150,00). A partir daqui a coisa virou. Levei-a pro Motel e passamos a noite; eu a chorar e ela a me consolar; é isso mesmo! Não teve sexo. Das 4:00 às 6:00 no Motel, e duas horas de lamentação. Eu não era doido pela Tereza; o que tava doendo era o fato de ser corno! De levar uma galhada que até aquele momento, sempre achava que era problema dos outros e nunca seria problema meu. Como na ocasião minha mãe e meu padrasto estavam para Manaus, por causa do tratamento contra o câncer que o mesmo tinha, pedi que ela me levasse para casa, e fui prontamente atendido. Chegando, não fiz mais nada que cair na cama e dormir. Já era pra lá de 3:00 da tarde quando acordei. Estava só na cama. Fui ao banheiro zonzo de ressaca, e no trajeto uma voz diz “até que fim acordou!”; nem lembrava que a dita cuja estava lá, e a bem da verdade, naquela altura, tentava lembra quem era aquela loira. Depois do banho, fui à cozinha e percebo que a comida estava feita – então perguntei se tinha sido ela que tinha feito, e a resposta foi sim. Daí por diante, foi crueldade... Na primeira colherada, ela me vem com “a Tereza já te ligou umas cinco vez, e me disse pra te falar que ela quer conversar contigo”. Eu mudo, só ouvi e não respondi nada. Então Patricinha venho ao meu encontro, e com a condescendência que só as mulheres conseguem ter, ela senta no meu colo e me dá um beijo na boca, mas daqueles de desentupir pia; então me diz: “você passou a noite toda chorando e lamentando, e eu ouvindo e aconselhando. Que tal fazermos aquilo que deveríamos ter feito?! Fiquei com ela até as 20:00 mais ou menos; ao final, disse a ela que mais tarde iria na boate dá-lhe mais R$ 150,00 do “serviço da tarde” e o que ouvi foi inacreditável para mim, pois nunca imaginei ouvir: “não precisa! Fiquei com você por que eu quis! Não precisa me dá nada, só pede um táxi que eu preciso ir”. Sabe... Em geral, há um certo "Q" de subserviência feminina frente ao homem na relação puta e cliente; tratamos em geral tais profissionais, como quem come nacos de carne ambulante, pois pagamos pelos seus préstimos e geralmente não há vinculo que não o “empregatício” ; e tenham a certeza de que naquele momento, o naco de carne era eu! A complacência, a amizade, a delicadeza, a sutileza, enfim... O fato de ter ouvido meus queixumes, de ter cuidado de um bêbado corno e ainda ter transado de “graça”, foi tão sublime e superior que eu me sentia o contratado, o subserviente, O Puto!
Ao se despedi de mim, ela me perguntou se eu iria ficar bem e eu respondi que sim; passei a noite em casa. Só fui resolver a coisa toda com a Tereza no dia seguinte; tranqüilo e calmo ouvi as explicações dela mais eu já estava decidido a terminar, coisa que fiz. Nesse dia, tinha uma apresentação de um grupo de dança numa praça no Centro da Cidade. Quando cheguei, um casal dançava um tango mais que providencial para toda aquela situação. Seria até trágico se não fosse cômico.
Hoje, alguém pôs a rodar
Um disco de Gardel
No apartamento junto ao meu
Que tristeza me deu
Era todo o passado lindo
A mocidade vindo
Na parede a me dizer
Para eu sofrer
Trago a vida agora calma
Um tango dentro d’alma
A velha história de um amor
Que no tempo ficou
Garçom, põe a cerveja sobre a mesa
Bandoneon, toque de novo que Teresa
Esta noite vai ser minha e vai dançar
Para eu sonhar
A luz do cabaré
Já se apagou em mim
O tango na vitrola
Também chegou ao fim
Parece me dizer
Que a noite envelheceu
Que é hora de lembrar
E de chorar
Um disco de Gardel
No apartamento junto ao meu
Que tristeza me deu
Era todo o passado lindo
A mocidade vindo
Na parede a me dizer
Para eu sofrer
Trago a vida agora calma
Um tango dentro d’alma
A velha história de um amor
Que no tempo ficou
Garçom, põe a cerveja sobre a mesa
Bandoneon, toque de novo que Teresa
Esta noite vai ser minha e vai dançar
Para eu sonhar
A luz do cabaré
Já se apagou em mim
O tango na vitrola
Também chegou ao fim
Parece me dizer
Que a noite envelheceu
Que é hora de lembrar
E de chorar
Tango pra Teresa
Composição: Evaldo Gouveia / Jair Amorim
Composição: Evaldo Gouveia / Jair Amorim
Um sábio amigo meu disse uma vez: Só é corno quem é curioso!
Ah. Traição...
Algo pior do que deixar a pipoca queimar!! rs
Não sei esquecer esse tipo de coisa...rs
beijos moço!
Putz, que puta galhada te colocou, hein! Fiquei curioso com a "justificativa" que ela deu. E a Patrícia? Gente boa, hein! Já tava aqui te xingando pelos 150 contos, mas ela fez valer a pena depois.
Como dizem, "o que não te mata, te fortalece".
Abraço
Kris: Seu amigo é verdadeiramente um cara sábio rsrsrs.
Paula: Traição é coisa que doí mais não doí rsrsrs. Chifre é que nem consórcio, vc um dia será contemplado rsrs.
Fábio: É um fortalecimento inglório rsrsrs
Só é traído quem tem a vã idéia de que fidelidade está ligada á sexo.
Não sofro desse mal.
Eu tento , dentro do possível e seguro , matar todas minhas fomes.
Isso acontece nas melhores familias...rsrsrs..
No meu caso em particular, peguei o safado, no sofá com outra em cima dele, ela estava de camisola e ele de cueca.
Foi isso, iara chorou, se lastimou, perguntou ao mundo o que ela tinha que eu nao tinha, depois esqueci.
Chifre é igual a consórcio: quando menos voce espera voce é contemplado.
Teve um post que eu e o André, num blog que eu não lembro qual, "demos" algumas dicas para se evitar ser pego de surpresa.
Essa galhada foi realmente histórica. Muito bom o texto.
PS. Não sei porque, mas acho que o seu blog casa mais com o myblog do que com o blogspot - por causa da janela de comentários, dá pra debater com a galera.
Letícia: Você é muderna... rsrsrs
Iara: As situações estruxulas não podem ser máximizadas. É passar a boracha e seguir em frente.
Júlio: Bote histórica nisso rsrsrs. Não volto mais pro MYBLOG não. A BLOGGER está a anos luz dela. Também sinto falta das janelinhas de respostas, mas fazer o quê?! Não se pode ter tudo!
Daniel, meu caro, nesse dia a tua mulher foi puta e a tua puta foi mulher. Sensacional história.
Sabia que eu me senti pior quando chifrei do que quando fui chifrada?
Acho que o peso da culpa é maior que o peso do chifre... hehehehhe
Adorei o blog que vc indicou!!
bjs
post legal, hehehehe...
tem certeza que ela tava dando o que tu nunca teve, ou era só a posição mesmo?
hehehehe... que sarro essa pergunta...
é que sempre me perguntei qual é a fascinação dos homens por essa modalidade, hehehehe...
Menino, outro dia ouvi de alguém que sexo e droga dá ibope. Pelo jeito, galhada também - sem considerar que o sexo está embutido nela (ops, duplo sentido?)
Pow, que chifrada ae, eu fiquei sabendo depois dos terminos dos meus namoros que fui corno, mais nunca vi, como sempre fiquei sabendos "sem provas" mais se eu visse com certeza, não iria sair coisa boa.
Parabens pela sua iniciativa de pelomenos conversar, e terminar legalmente com a TEREZA..
Pow tenho que conhecer essa moça simpatica que fez a caridade em você hehehe ..
flws
Camila: Pois a senhoria já viveu os dois lados da moeda hein... rsrs
Letícia Imatura: A modalidade é interessante por vários aspectos... rsrsr. Ainda irei escrever sobre o assunto rsrsrs
Mirian: Dá Ibope mesmo... Se inverter as posições dá na mesma! Ops... Duplo sentido também rsrs
Diego: Que honra o senhor em meu blog. Se tipo de galhada não doí tanto rsrs
Pode até ser. Mas aqui eu sempre acho que estou falando sozinho aqui...
O que é mais importante: facilidade para o escritor (quem publica) ou um debate de opiniões entre os leitores (que comentam)?
Porque a partir do momento em que eu achar que algumas ferramantas são mais importantes que os comentários o Ponto Final acaba.
Um abraço.
Júlio: Boa pergunta! Resposta: Os dois! Faço certas conseções afim de que meu leitor tenha o máximo de comodidade, porém, tudo na vida tem limites. Quanto as suas premissas pessoais, são questões suas. Pra mim, não me interessa se vc estar no MYBLO, ZIPNET, BLOGGER... O que me importar são seus textos, o resto é mero detalhe. Esse teu queixeume me lembrou quando eu era pequeno, quando fazia bira pra minha mãe fazer minhas vontades; ela sempre me dava uma cascudo e dizia: "quem quer tudo não têm nada!". Sábia mulher não?!
Puxa Daniel, essa cena foi emblemática, histórica mesma. Mas não se preocupe, como diria o Lulu Santos «tudo passa, tudo sempre passara». E tudo na vida se supera ;)
Beijos e boa semana
Imagino o que vc sentiu. Passei por algo parecido, só que um pouco mais intenso. Confira o meu primeiro chifre para valer em http://meuschifres.blogspot.com.br/2018/04/03-meu-primeiro-chifre-pra-valer.html