Eu sou fã de desenhos animados. Apesar dos meus vinte e cinco anos na cara, sempre quando dá tô na frente da TV assistindo o Pica Pau, Caverna do Dragão, Homem Aranha... Mais o meu desenho predileto é a Liga da Justiça.
Para muitos, desenho animado é uma mera diversão, mas para mim, é coisa séria. Há uma mitologia implícita em cada desenho, ainda mais os desenhos de heróis.
A Liga da Justiça é um caso a parte. Os maiores e melhores heróis juntos, combatendo todos os tipos de vilões.
De todos os episódios da Liga um me chama particularmente a atenção, e que foi reprisado (pela milésima vez) hoje, na hora do almoço (aqui em Roraima é exibido as 12:45 – 13:45 horário de Brasília). Era o episódio em que o Robô Andróide voltou a Terra para matar Lex Luthor (outrora, Luthor tirou vantagem da inocência do Andróide para seus fins escusos; após adquirir conhecimento e força Galáxia a fora, volta para se vingar de Lex). Apavorado, pede ajuda a Liga da Justiça, que prontamente atende seu chamado (apesar de lados opostos, eles são heróis e tem que proteger a vida de Lex – um paradoxo existencial que vivemos todos os dias – às vezes, fazemos coisas que não nos orgulhamos muito, em prol daquilo em que acreditamos); Eles fazem barreiras que vai desde antes de entrar na atmosfera até a porta de onde está o Lex, porém, todos são vencidos pela força do Andróide que está sedento por vingança.
Quando o Robô entra na sala onde Luthor está escondido, ele recebe um tiro de canhão de raios de Nanotecnologia, mais como o Andróide já tinha superado essa fase, ele não sofre nada. Sem saber como agir, o Capitão Átomo (que estava com Lex construindo o canhão) os reduz a um mundo paralelo Minúsculo, mesmo assim Andróide os localiza e então começa o diálogo.
O Andróide diz que Luthor tem tudo aquilo que os homens desejam – dinheiro, poder... E pergunta à Lex o porquê dele fazer aquilo tudo; Lex responde que apesar de todos os seus esforços, o seu nome em pouco tempo será esquecido, e que por mais que faça e aconteça, o tempo fará dele um nada (isso tudo estou trocando em miúdos); que ele quer saber o final de tudo, enfim, vê o resultado da evolução, e que ele (Andróide) tinha como saber o resultado de tudo, e pergunta se o Andróide, pelas andanças pelo Universo não tinha acumulado conhecimento.
Andróide afirma que sim, que o Professor Rhemilton tinha o projetado para acumular conhecimento e que realmente estava acontecendo isso; então deduz e pergunta a Lex Luthor se era esse o objetivo dele, ser meramente um espectador de tudo.
Então Luthor diz (e essa a questão chave de tudo) que cada um faz o seu objetivo.
Enquanto todo esse diálogo é desenrolado, a Tropa dos Lanternas Verdes chega no local; achando que Hoa tinha sido destruída pelo Andróide, eles vão lá para acabar com o mesmo, nem que pra isso, pagasse as conseqüências de acabar com metade da Terra; eis que então aparece o Destino, e diz que eles não poderiam fazer aquilo; Jon Stuart diz que ele teria que pagar por ter destruído Hoa, e que nem mesmo o Destino era capaz de agüentar a saraivada de raios dos Lanternas. Então os mesmo sai da frente, deixando a tropa passar.
Já no final do diálogo do Andróide com Luthor, ele diz que quando soube que o Andróide tinha voltado para matá-lo ficou petrificado de medo, mas que naquele momento tinha pena dele. Com todo aquele poder, e sem objetivo nenhum... Então o Andróide os tira do Mundo Minúsculo;
Mais eis que a Tropa dos Lanternas chegam, tiram Luthor e o Capitão Átomo da frente do Andróide afim de atirar nele. Então o Destino aparece, impedindo que aquilo ocorra, dizendo que tudo já estava acertado, e oferecendo ajuda ao Andróide que prontamente aceita. Então Destino o leva para a sua casa.
Bem, relatei o episódio quase todo para dizer a “moral da história”. Às vezes, estamos tão certos sobre determinadas coisas, que deixamos de enxergar outras. Andróide tinha poder, porém, não possuía um objetivo.
A Tropa dos Lanternas achavam que o Andróide tinha destruído Hoa, quando apenas ele tinha removido do lugar, pois segundo ele, o Planeta estava na sua frente. Quando Joh pede para ele por no lugar, ele assim o faz.
Nada feito no calor da raiva dá certo. Nada mesmo! Às vezes, o que parece ser a coisa mais acertada, a bem da verdade não é. Às vezes, precisamos seguir outros caminhos, diferentes, sabe? Às vezes, precisamos tatear no escuro, para podermos achar sozinho o interruptor que liga a luz.
Às vezes, o caminho mais fácil e aparente não é a melhor escolha. Às vezes, o caminho difícil responde as perguntas lançadas no post anterior. Às vezes, não são respostas prontas que precisamos, mais sim, ter a oportunidade de construir as nossas próprias respostas.
Para muitos, desenho animado é uma mera diversão, mas para mim, é coisa séria. Há uma mitologia implícita em cada desenho, ainda mais os desenhos de heróis.
A Liga da Justiça é um caso a parte. Os maiores e melhores heróis juntos, combatendo todos os tipos de vilões.
De todos os episódios da Liga um me chama particularmente a atenção, e que foi reprisado (pela milésima vez) hoje, na hora do almoço (aqui em Roraima é exibido as 12:45 – 13:45 horário de Brasília). Era o episódio em que o Robô Andróide voltou a Terra para matar Lex Luthor (outrora, Luthor tirou vantagem da inocência do Andróide para seus fins escusos; após adquirir conhecimento e força Galáxia a fora, volta para se vingar de Lex). Apavorado, pede ajuda a Liga da Justiça, que prontamente atende seu chamado (apesar de lados opostos, eles são heróis e tem que proteger a vida de Lex – um paradoxo existencial que vivemos todos os dias – às vezes, fazemos coisas que não nos orgulhamos muito, em prol daquilo em que acreditamos); Eles fazem barreiras que vai desde antes de entrar na atmosfera até a porta de onde está o Lex, porém, todos são vencidos pela força do Andróide que está sedento por vingança.
Quando o Robô entra na sala onde Luthor está escondido, ele recebe um tiro de canhão de raios de Nanotecnologia, mais como o Andróide já tinha superado essa fase, ele não sofre nada. Sem saber como agir, o Capitão Átomo (que estava com Lex construindo o canhão) os reduz a um mundo paralelo Minúsculo, mesmo assim Andróide os localiza e então começa o diálogo.
O Andróide diz que Luthor tem tudo aquilo que os homens desejam – dinheiro, poder... E pergunta à Lex o porquê dele fazer aquilo tudo; Lex responde que apesar de todos os seus esforços, o seu nome em pouco tempo será esquecido, e que por mais que faça e aconteça, o tempo fará dele um nada (isso tudo estou trocando em miúdos); que ele quer saber o final de tudo, enfim, vê o resultado da evolução, e que ele (Andróide) tinha como saber o resultado de tudo, e pergunta se o Andróide, pelas andanças pelo Universo não tinha acumulado conhecimento.
Andróide afirma que sim, que o Professor Rhemilton tinha o projetado para acumular conhecimento e que realmente estava acontecendo isso; então deduz e pergunta a Lex Luthor se era esse o objetivo dele, ser meramente um espectador de tudo.
Então Luthor diz (e essa a questão chave de tudo) que cada um faz o seu objetivo.
Enquanto todo esse diálogo é desenrolado, a Tropa dos Lanternas Verdes chega no local; achando que Hoa tinha sido destruída pelo Andróide, eles vão lá para acabar com o mesmo, nem que pra isso, pagasse as conseqüências de acabar com metade da Terra; eis que então aparece o Destino, e diz que eles não poderiam fazer aquilo; Jon Stuart diz que ele teria que pagar por ter destruído Hoa, e que nem mesmo o Destino era capaz de agüentar a saraivada de raios dos Lanternas. Então os mesmo sai da frente, deixando a tropa passar.
Já no final do diálogo do Andróide com Luthor, ele diz que quando soube que o Andróide tinha voltado para matá-lo ficou petrificado de medo, mas que naquele momento tinha pena dele. Com todo aquele poder, e sem objetivo nenhum... Então o Andróide os tira do Mundo Minúsculo;
Mais eis que a Tropa dos Lanternas chegam, tiram Luthor e o Capitão Átomo da frente do Andróide afim de atirar nele. Então o Destino aparece, impedindo que aquilo ocorra, dizendo que tudo já estava acertado, e oferecendo ajuda ao Andróide que prontamente aceita. Então Destino o leva para a sua casa.
Bem, relatei o episódio quase todo para dizer a “moral da história”. Às vezes, estamos tão certos sobre determinadas coisas, que deixamos de enxergar outras. Andróide tinha poder, porém, não possuía um objetivo.
A Tropa dos Lanternas achavam que o Andróide tinha destruído Hoa, quando apenas ele tinha removido do lugar, pois segundo ele, o Planeta estava na sua frente. Quando Joh pede para ele por no lugar, ele assim o faz.
Nada feito no calor da raiva dá certo. Nada mesmo! Às vezes, o que parece ser a coisa mais acertada, a bem da verdade não é. Às vezes, precisamos seguir outros caminhos, diferentes, sabe? Às vezes, precisamos tatear no escuro, para podermos achar sozinho o interruptor que liga a luz.
Às vezes, o caminho mais fácil e aparente não é a melhor escolha. Às vezes, o caminho difícil responde as perguntas lançadas no post anterior. Às vezes, não são respostas prontas que precisamos, mais sim, ter a oportunidade de construir as nossas próprias respostas.
Também me amarro na Liga da Justiça, em especial o Batman, cérebro da equipe. Esse episódio é realmentre demais. Mas, cá entre nós, você acha que a Tropa dos Lanternas ia dar conta d serviço? Eu duvido.
Abraço